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Unicamp aprova processo para criação de 4 novos cursos
11 de Abril de 2025A Unicamp vai dar início ao processo para a criação de quatro novos cursos. A medida, aprovada nesta terça-feira (8) pelo Conselho Universitário (Consu), busca aumentar o número de formações oferecidas pela instituição, que é o menor entre as universidades públicas do estado.
Atualmente, a Unicamp conta com 69 cursos, contra 183 da Universidade de São Paulo (USP) e 136 da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Com a medida, o número de vagas destinadas aos candidatos também passaria de 3.340 para 3.512.
Veja a lista de cursos que podem ser oferecidos pela Unicamp:
direito: 50 vagas
fisioterapia: 40 vagas
licenciatura em história: 52 vagas
licenciatura em inglês: 30 vagas
O que acontece a partir de agora?
De acordo com o pró-reitor de graduação, Ivan Toro, os projetos de criação dos cursos serão avaliados por uma comissão especial a ser instalada pela Reitoria. Em seguida, também passarão por:
Comissão Central de Graduação (CCG);
Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP);
Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe)
Câmara de Administração (CAD).
Só depois de percorrer esse caminho, os projetos serão levados para aprovação no Consu, que autorizará ou não a implementação. Questionada pelo g1, a instituição disse que ainda não é possível afirmar quando os cursos serão oferecidos e se o processo pode impactar o vestibular deste ano.
Expansão
O reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, disse que a criação dos novos cursos é uma necessidade. Segundo ele, a universidade precisa iniciar um processo de expansão, mas com prudência. “Precisamos ter cuidado de não criarmos muitos cursos ao mesmo tempo”, advertiu.
“Ainda não temos absoluta certeza sobre nosso financiamento [por conta da reforma tributária] e, às vezes, subir degrau por degrau é mais prudente, até mesmo porque é preciso medir o custo financeiro de cada curso e a expansão de cargos. Mas, agora, ao menos temos um horizonte à frente”, disse ele.
“Os novos cursos vão dar a possibilidade de crescermos como Universidade”, disse o diretor do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), Petrilson Pinheiro da Silva. Segundo ele, o curso de habilitação em inglês, por exemplo, ampliará o potencial de internacionalização da universidade.
Diretora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), a professora Andréia Galvão disse que a criação do curso noturno de história era uma reivindicação antiga de estudantes e docentes. “O curso noturno tem perfil diferente, pois potencializa o processo de inclusão”, avalia ela.
A Unicamp conta hoje com cerca de 20,5 mil estudantes de graduação, divididos em 65 cursos, além de mais 120 vagas disponibilizadas no Profis – o curso de ensino superior da Unicamp voltado aos estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas de Campinas.
A Unicamp vai dar início ao processo para a criação de quatro novos cursos. A medida, aprovada nesta terça-feira (8) pelo Conselho Universitário (Consu), busca aumentar o número de formações oferecidas pela instituição, que é o menor entre as universidades públicas do estado.
Atualmente, a Unicamp conta com 69 cursos, contra 183 da Universidade de São Paulo (USP) e 136 da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Com a medida, o número de vagas destinadas aos candidatos também passaria de 3.340 para 3.512.
Veja a lista de cursos que podem ser oferecidos pela Unicamp:
direito: 50 vagas
fisioterapia: 40 vagas
licenciatura em história: 52 vagas
licenciatura em inglês: 30 vagas
O que acontece a partir de agora?
De acordo com o pró-reitor de graduação, Ivan Toro, os projetos de criação dos cursos serão avaliados por uma comissão especial a ser instalada pela Reitoria. Em seguida, também passarão por:
Comissão Central de Graduação (CCG);
Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP);
Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe)
Câmara de Administração (CAD).
Só depois de percorrer esse caminho, os projetos serão levados para aprovação no Consu, que autorizará ou não a implementação. Questionada pelo g1, a instituição disse que ainda não é possível afirmar quando os cursos serão oferecidos e se o processo pode impactar o vestibular deste ano.
Expansão
O reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, disse que a criação dos novos cursos é uma necessidade. Segundo ele, a universidade precisa iniciar um processo de expansão, mas com prudência. “Precisamos ter cuidado de não criarmos muitos cursos ao mesmo tempo”, advertiu.
“Ainda não temos absoluta certeza sobre nosso financiamento [por conta da reforma tributária] e, às vezes, subir degrau por degrau é mais prudente, até mesmo porque é preciso medir o custo financeiro de cada curso e a expansão de cargos. Mas, agora, ao menos temos um horizonte à frente”, disse ele.
“Os novos cursos vão dar a possibilidade de crescermos como Universidade”, disse o diretor do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), Petrilson Pinheiro da Silva. Segundo ele, o curso de habilitação em inglês, por exemplo, ampliará o potencial de internacionalização da universidade.
Diretora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), a professora Andréia Galvão disse que a criação do curso noturno de história era uma reivindicação antiga de estudantes e docentes. “O curso noturno tem perfil diferente, pois potencializa o processo de inclusão”, avalia ela.
A Unicamp conta hoje com cerca de 20,5 mil estudantes de graduação, divididos em 65 cursos, além de mais 120 vagas disponibilizadas no Profis – o curso de ensino superior da Unicamp voltado aos estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas de Campinas.