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Orientação Vocacional

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Profissões do futuro: análise

Por Juliana Florido
R7 Educação 

 

 

 

 

‘Profissões do futuro exigem pensamento crítico e liderança’, diz especialista em educação

 

Claudio Sassaki, 44, acreditava que uma mudança era necessária para melhorar um sistema de educação brasileiro, que estava falindo, na sua visão. Dados de 2017, do Sistema de Educação e Avaliação Básica, mostram que mais de 70% dos alunos do ensino médio obtêm um nível insuficiente de aprendizado em matemática e português. “A capacidade de decorar um conceito não necessariamente garante o sucesso do aprendizado. Quando a gente olha qualquer estudo sobre os desafios do presente e as profissões do futuro a gente se depara com uma exigência de habilidades como pensamento crítico, criatividade, resolução de problemas e liderança. Por isso acreditamos em atuar com uma aprendizagem que seja de fato ativa onde ele esteja pensando. Não é passiva, só copiando o que o professor coloca na lousa”, relata Sassaki, cofundador de uma plataforma que alia tecnologia à educação.

Na avaliação do empresário, o problema da aprendizagem atual é a forma pela qual as escolas passam conteúdo, um processo, segundo ele, “padronizado e ultrapassado”.

“A tecnologia possibilita que a gente saia do modelo de aprendizagem ‘industrial’, em que todo mundo tem acesso à mesma coisa, no mesmo momento, e que não leva em conta que cada pessoa aprende de um jeito diferente”, diz o empreendedor. A Geekie [empresa de Sassaki] desenvolve plataformas personalizadas para cada aluno, alinhadas com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A proposta da plataforma de dados é fazer a conexão por meio

A tecnologia desenvolvida pela empresa Geekie já foi utilizada por 12 milhões de estudantes no Brasil sendo adotada por mais de 5 mil escolas. A plataforma emite a possibilidade de cada estudante montar a sua metodologia de estudo de preferência, com vídeo aulas, resumos, material didático disponibilizado antes da aula e correções de tarefas que não ocupam mais o tempo da aula presencial.

Imagina não ter que ficar naquela ansiedade de fim de bimestre para saber se o seu filho tirou notas boas ou não. O programa, Geekie One, possibilita o acompanhamento e participação dos pais nas atividades diárias.

“A gente sai do lugar onde os pais só sabem se os filhos estão aprendendo ou não com o boletim no final do bimestre para uma possibilidade muito interessante de acompanhar o aprendizado do filho em tempo real. Saber no dia a dia se, de fato, ele aprendeu ou não”, diz o empreendedor. 

Para os pais que estão preocupados com tempo de tela dos filhos e que acreditam que a possibilidade de uma educação com tecnologia não tem limites, Sassaki deixa claro que sua proposta é de um estudo híbrido: “Na verdade, é uma mistura híbrida de metodologias. Não é uma substituição do professor, ele é o recurso mais importante de dentro da escola, ele quem facilita, possibilita, coordena e escolhe a metodologia que deve ser usada, onde o dispositivo pode ser um dos recursos. Mas existe uma dinâmica de sala de aula e desenvolvimento de habilidades que só são possíveis através do convívio social”.


Por Juliana Florido
R7 Educação 

 

 

 

 

‘Profissões do futuro exigem pensamento crítico e liderança’, diz especialista em educação

 

Claudio Sassaki, 44, acreditava que uma mudança era necessária para melhorar um sistema de educação brasileiro, que estava falindo, na sua visão. Dados de 2017, do Sistema de Educação e Avaliação Básica, mostram que mais de 70% dos alunos do ensino médio obtêm um nível insuficiente de aprendizado em matemática e português. “A capacidade de decorar um conceito não necessariamente garante o sucesso do aprendizado. Quando a gente olha qualquer estudo sobre os desafios do presente e as profissões do futuro a gente se depara com uma exigência de habilidades como pensamento crítico, criatividade, resolução de problemas e liderança. Por isso acreditamos em atuar com uma aprendizagem que seja de fato ativa onde ele esteja pensando. Não é passiva, só copiando o que o professor coloca na lousa”, relata Sassaki, cofundador de uma plataforma que alia tecnologia à educação.

Na avaliação do empresário, o problema da aprendizagem atual é a forma pela qual as escolas passam conteúdo, um processo, segundo ele, “padronizado e ultrapassado”.

“A tecnologia possibilita que a gente saia do modelo de aprendizagem ‘industrial’, em que todo mundo tem acesso à mesma coisa, no mesmo momento, e que não leva em conta que cada pessoa aprende de um jeito diferente”, diz o empreendedor. A Geekie [empresa de Sassaki] desenvolve plataformas personalizadas para cada aluno, alinhadas com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A proposta da plataforma de dados é fazer a conexão por meio

A tecnologia desenvolvida pela empresa Geekie já foi utilizada por 12 milhões de estudantes no Brasil sendo adotada por mais de 5 mil escolas. A plataforma emite a possibilidade de cada estudante montar a sua metodologia de estudo de preferência, com vídeo aulas, resumos, material didático disponibilizado antes da aula e correções de tarefas que não ocupam mais o tempo da aula presencial.

Imagina não ter que ficar naquela ansiedade de fim de bimestre para saber se o seu filho tirou notas boas ou não. O programa, Geekie One, possibilita o acompanhamento e participação dos pais nas atividades diárias.

“A gente sai do lugar onde os pais só sabem se os filhos estão aprendendo ou não com o boletim no final do bimestre para uma possibilidade muito interessante de acompanhar o aprendizado do filho em tempo real. Saber no dia a dia se, de fato, ele aprendeu ou não”, diz o empreendedor. 

Para os pais que estão preocupados com tempo de tela dos filhos e que acreditam que a possibilidade de uma educação com tecnologia não tem limites, Sassaki deixa claro que sua proposta é de um estudo híbrido: “Na verdade, é uma mistura híbrida de metodologias. Não é uma substituição do professor, ele é o recurso mais importante de dentro da escola, ele quem facilita, possibilita, coordena e escolhe a metodologia que deve ser usada, onde o dispositivo pode ser um dos recursos. Mas existe uma dinâmica de sala de aula e desenvolvimento de habilidades que só são possíveis através do convívio social”.