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UFRJ vai verificar autodeclaração racial no vestibular a partir de 2020

25 de Outubro de 2019

Por Paula Ferreira/ O Globo

BRASÍLIA — A partir de 2020, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vai verificar a autodeclaração de candidatos que tentarem vagas pela política de cotas raciais. Os candidatos que se declararem pretos ou pardos passarão por um processo de verificação de uma comissão especial. O grupo fará a análise de todos os candidatos que se inscreverem nessa modalidade.

O grupo instaurado na UFRJ responsável pela verificação dos candidatos a partir de 2020 será composto por cerca de 50 membros e terá representantes docentes, técnicos-administrativos e alunos. De acordo com a instituição, a comissão vai considerar apenas critérios fenotípicos na avaliação, ou seja, que podem ser notados aparentemente.

O edital para o processo seletivo com a inclusão da verificação das autodeclarações foi aprovado nesta quinta-feira no Conselho de Ensino Superior e Graduação (CEG).

Na semana passada, a revista Época revelou que a universidade apura 230 denúncias de fraudes em cotas raciais no procedimento de ingresso na instituição. Além dos procedimentos internos de apuração, os estudantes que teriam fraudado o benefício também estão sendo denunciados ao Ministério Público Federal (MPF) do Rio.

A instauração de uma comissão na UFRJ era uma cobrança do MPF. No entanto, somente nesse ano o grupo foi instituído. As diretrizes do MEC preveem que cabe às instituições definir quais serão os critérios para atende à política de cotas.

"A finalidade é evitar qualquer tipo de fraude no sistema de cotas, garantindo a transparência e o compromisso da UFRJ com a sociedade", diz nota da instituição.

Por Paula Ferreira/ O Globo

BRASÍLIA — A partir de 2020, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vai verificar a autodeclaração de candidatos que tentarem vagas pela política de cotas raciais. Os candidatos que se declararem pretos ou pardos passarão por um processo de verificação de uma comissão especial. O grupo fará a análise de todos os candidatos que se inscreverem nessa modalidade.

O grupo instaurado na UFRJ responsável pela verificação dos candidatos a partir de 2020 será composto por cerca de 50 membros e terá representantes docentes, técnicos-administrativos e alunos. De acordo com a instituição, a comissão vai considerar apenas critérios fenotípicos na avaliação, ou seja, que podem ser notados aparentemente.

O edital para o processo seletivo com a inclusão da verificação das autodeclarações foi aprovado nesta quinta-feira no Conselho de Ensino Superior e Graduação (CEG).

Na semana passada, a revista Época revelou que a universidade apura 230 denúncias de fraudes em cotas raciais no procedimento de ingresso na instituição. Além dos procedimentos internos de apuração, os estudantes que teriam fraudado o benefício também estão sendo denunciados ao Ministério Público Federal (MPF) do Rio.

A instauração de uma comissão na UFRJ era uma cobrança do MPF. No entanto, somente nesse ano o grupo foi instituído. As diretrizes do MEC preveem que cabe às instituições definir quais serão os critérios para atende à política de cotas.

"A finalidade é evitar qualquer tipo de fraude no sistema de cotas, garantindo a transparência e o compromisso da UFRJ com a sociedade", diz nota da instituição.