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Para aguçar a visão crítica dos estudantes, a obra “Sobrevivendo no Inferno” (1997), uma produção de tirar o fôlego do rap nacional, lança luz sobre temas como jovens em situação de risco, racismo, problemas de infraestrutura e desigualdade social.

Música de protesto em protagonismo
Eleito o 14º melhor brasileiro, segundo a Rolling Stone Brasil, o disco vendeu 1,5 milhão de cópias.
O ex-prefeito da capital paulista, Fernando Haddad, em 2015, presenteou o papa Francisco com a obra, durante um encontro no Vaticano. A criação conta com letras de Mano Brown, Edi Rock e Ice Blue.

Convite à participação social
Entre as letras, destaca-se “Diário de um Detento”, que conta a história do preso Jocenir, durante o massacre ocorrido na década de 90 no presídio do Carandiru.
Na sequência, vale conferir “Fórmula Mágica da Paz" e "Mágico de Oz", que fazem menção à dificuldade no atendimento hospitalar, às expectativas dos jovens quanto ao futuro e à busca por melhores condições de vida.

Fonte: www.unicamp.br