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Segundo dia da Unicamp 2018 traz temas atuais, mas não surpreende

16 de Janeiro de 2018

Guia do Estudante

O segundo dia da segunda fase da Unicamp 2018, nesta segunda-feira (15), não correspondeu às expectativas de coordenadores de cursinhos como Célio Tasinafo, da Oficina do Estudante. Após dois temas de redação muito atuais (saiba mais aqui), Célio esperava encontrar nas provas de geografia, história e até matemática questões contextualizadas, que mesclassem o conteúdo básico do ensino médio com temas amplamente debatidos na sociedade. Não foi o que aconteceu.

“Foi uma prova bem feita, exigente, mas geografia trouxe temas pisados e repisados: queimadas, o rio Nilo, ilhas de calor. Foram questões sem criatividade˜, diz ele.

Daniel Perry, coordenador do Anglo, acredita que a matéria apresentou um nível de dificuldade menor que o de outros anos – “o que não significa que estava fácil”, diz. Ele elogiou, no entanto, o bom uso de mapas, imagens e gráficos, exigindo boa habilidade de leitura do candidato.

Baixe a prova do segundo dia da segunda fase da Unicamp 2018
Baixe a prova do primeiro dia da segunda fase da Unicamp 2018
Acompanhe a correção pelo cursinho Oficina do Estudante
As questões de matemática foram bem tradicionais: abordaram, sem contextualização, os temas de sempre, como geometria plana, função e logaritmo. “Os vestibulares dão a impressão de que a matemática vem de outro planeta e não tem aplicação nenhuma na realidade”, reclama Célio.

A prova de história, no entanto, foi a mais elogiada do dia. “Foi muito bem elaborada e afinada com os principais temas discutidos atualmente”, diz Daniel, que destacou as questões sobre a situação feminina no Brasil colônia, o projeto Brasil: Nunca Mais, sobre redemocratização e memória (tema quente em uma sociedade tão polarizada) e a concepção estética do nazismo (assunto que remete ao tema de redação da Fuvest).

Fábio Romano, professor e editor do sistema COC by Pearson, observa que parte das perguntas remeteu à interpretação correta dos textos oferecidos pelo enunciado. “Mas isso não diminui o grau de dificuldade de uma prova de segunda fase da Unicamp, uma vez que as questões estavam amarradas com abordagens sociológicas como cultura (Q1), gênero (Q2), etnocentrismo (Q3), inclusão social (Q4) e direitos humanos (Q6), assim como com arte/estética (Q5)”.

O vestibular continua nesta terça-feira (16), com questões discursivas de Biologia, Química e Física.

Guia do Estudante

O segundo dia da segunda fase da Unicamp 2018, nesta segunda-feira (15), não correspondeu às expectativas de coordenadores de cursinhos como Célio Tasinafo, da Oficina do Estudante. Após dois temas de redação muito atuais (saiba mais aqui), Célio esperava encontrar nas provas de geografia, história e até matemática questões contextualizadas, que mesclassem o conteúdo básico do ensino médio com temas amplamente debatidos na sociedade. Não foi o que aconteceu.

“Foi uma prova bem feita, exigente, mas geografia trouxe temas pisados e repisados: queimadas, o rio Nilo, ilhas de calor. Foram questões sem criatividade˜, diz ele.

Daniel Perry, coordenador do Anglo, acredita que a matéria apresentou um nível de dificuldade menor que o de outros anos – “o que não significa que estava fácil”, diz. Ele elogiou, no entanto, o bom uso de mapas, imagens e gráficos, exigindo boa habilidade de leitura do candidato.

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Acompanhe a correção pelo cursinho Oficina do Estudante
As questões de matemática foram bem tradicionais: abordaram, sem contextualização, os temas de sempre, como geometria plana, função e logaritmo. “Os vestibulares dão a impressão de que a matemática vem de outro planeta e não tem aplicação nenhuma na realidade”, reclama Célio.

A prova de história, no entanto, foi a mais elogiada do dia. “Foi muito bem elaborada e afinada com os principais temas discutidos atualmente”, diz Daniel, que destacou as questões sobre a situação feminina no Brasil colônia, o projeto Brasil: Nunca Mais, sobre redemocratização e memória (tema quente em uma sociedade tão polarizada) e a concepção estética do nazismo (assunto que remete ao tema de redação da Fuvest).

Fábio Romano, professor e editor do sistema COC by Pearson, observa que parte das perguntas remeteu à interpretação correta dos textos oferecidos pelo enunciado. “Mas isso não diminui o grau de dificuldade de uma prova de segunda fase da Unicamp, uma vez que as questões estavam amarradas com abordagens sociológicas como cultura (Q1), gênero (Q2), etnocentrismo (Q3), inclusão social (Q4) e direitos humanos (Q6), assim como com arte/estética (Q5)”.

O vestibular continua nesta terça-feira (16), com questões discursivas de Biologia, Química e Física.