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Unesp 2018: Segunda fase foi “fácil”, avaliam professores

19 de Dezembro de 2017

As provas da segunda fase do vestibular 2018 da Universidade Estadual Paulista (Unesp), aplicadas no último domingo (17) e nesta segunda-feira (18), foram consideradas de nível fácil por professores ouvidos pelo Guia do Estudante.

No domingo, o exame teve 24 questões dissertativas: 12 de Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia) e 12 de Ciências da Natureza e Matemática (Biologia, Química, Física e Matemática). No segundo dia, foram 12 questões de Linguagens e Códigos (Língua Portuguesa e Literatura, Língua Inglesa, Educação Física e Arte) e uma redação. Os candidatos tiveram 4h30 para realizar cada prova.

Célio Tasinafo, diretor pedagógico do Cursinho Oficina do Estudante, não acha que a manutenção do padrão da prova seja algo positivo: “Foi uma prova muito sem graça, que manteve o padrão tradicional apesar dos avanços da Fuvest, Unicamp e Enem”, comentou. “Não tem questões interdisciplinares, aborda temas muito batidos. É uma prova sem inovação.”

Redação e linguagens

O segundo dia de provas manteve o nível de dificuldade e foi elogiado por Saray Azenha, diretora pedagógica da Oficina do Estudante: “Foi uma prova bem contextualizada, que cobrou conhecimento, mas também trabalhou muito bem com a própria linguagem com argumentos linguísticos, figuras de linguagem, textos que o aluno pudesse interpretar para a resposta”, afirmou.

Dessa forma, a prova foi algo democrática: “Eu acho complicado dizer que uma prova como essa seja fácil – antes, é uma prova possível e acessível, em que a interpretação teve um peso semelhante ao dos conhecimentos específicos. Um aluno que não lembrasse características muito específicas de uma escola literária pôde trabalhar com a linguagem, por exemplo”.

O tema da redação, sobre voto facultativo no Brasil, também foi elogiado por ela: “Foi um assunto que envolveu tudo o que o jovem viu na mídia ao longo deste ano e do ano passado. Tivemos a eleição de Trump, a saída de Dilma, temos o suspense sobre quem serão os candidatos para a eleição presidencial de 2018. O momento que a Unesp encontrou para trabalhar o tema foi muito bom e a coletânea, muito bem escolhida”.

As provas da segunda fase do vestibular 2018 da Universidade Estadual Paulista (Unesp), aplicadas no último domingo (17) e nesta segunda-feira (18), foram consideradas de nível fácil por professores ouvidos pelo Guia do Estudante.

No domingo, o exame teve 24 questões dissertativas: 12 de Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia) e 12 de Ciências da Natureza e Matemática (Biologia, Química, Física e Matemática). No segundo dia, foram 12 questões de Linguagens e Códigos (Língua Portuguesa e Literatura, Língua Inglesa, Educação Física e Arte) e uma redação. Os candidatos tiveram 4h30 para realizar cada prova.

Célio Tasinafo, diretor pedagógico do Cursinho Oficina do Estudante, não acha que a manutenção do padrão da prova seja algo positivo: “Foi uma prova muito sem graça, que manteve o padrão tradicional apesar dos avanços da Fuvest, Unicamp e Enem”, comentou. “Não tem questões interdisciplinares, aborda temas muito batidos. É uma prova sem inovação.”

Redação e linguagens

O segundo dia de provas manteve o nível de dificuldade e foi elogiado por Saray Azenha, diretora pedagógica da Oficina do Estudante: “Foi uma prova bem contextualizada, que cobrou conhecimento, mas também trabalhou muito bem com a própria linguagem com argumentos linguísticos, figuras de linguagem, textos que o aluno pudesse interpretar para a resposta”, afirmou.

Dessa forma, a prova foi algo democrática: “Eu acho complicado dizer que uma prova como essa seja fácil – antes, é uma prova possível e acessível, em que a interpretação teve um peso semelhante ao dos conhecimentos específicos. Um aluno que não lembrasse características muito específicas de uma escola literária pôde trabalhar com a linguagem, por exemplo”.

O tema da redação, sobre voto facultativo no Brasil, também foi elogiado por ela: “Foi um assunto que envolveu tudo o que o jovem viu na mídia ao longo deste ano e do ano passado. Tivemos a eleição de Trump, a saída de Dilma, temos o suspense sobre quem serão os candidatos para a eleição presidencial de 2018. O momento que a Unesp encontrou para trabalhar o tema foi muito bom e a coletânea, muito bem escolhida”.