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Você terá várias carreiras na vida – e isso é algo bom
07 de Dezembro de 2016Até alguns anos atrás, o sonho profissional do brasileiro médio era encontrar um bom emprego, construir uma carreira dentro de sua empresa e se aposentar após o tempo devido de trabalho. Poucas décadas mais tarde, essa lógica vem se alterando quase por completo. A nova geração de profissionais muda de emprego (e carreira) bem mais, é criativa, e não prioriza tanto a estabilidade – prefere trabalhar naquilo que combina com seus ideais.
“Com a globalização e a internet, tudo muda o tempo todo e quem vive neste planeta será impactado. Quem nunca perdeu o emprego irá perder um dia, pois as carreiras não são mais lineares e tudo acontece de forma muito dinâmica”, explica a consultora de carreira e professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Carla Weisz. “As novas gerações ganharam voz, são mais independentes das empresas e fieis aos seus próprios valores. Por isso, buscam empregos que façam sentido para sua vida e seus propósitos.”
O novo conceito de carreira engloba imprevisibilidade, acúmulo de informações e um intrincado processo pessoal de escolhas, além de muito mais possibilidades do que usufruía a geração anterior. “Se uma pessoa fez uma escolha errada, não é feliz e descobre isto, é perfeitamente possível mudar e investir em uma nova carreira. O que é importante é descobrir seus próprios talentos, que podem ser aprimorados e aplicados em um novo trabalho”, explica Weisz.
Novas relações
A velha lógica empresarial também vem sendo desafiada com as novas relações de trabalho, mais flexíveis, que estão ganhando adeptos. As startups vêm simbolizando esse novo processo. “O empreendedorismo se coloca como grande opção para um novo desenho de relações de trabalho, onde regras mais flexíveis são aceitas. Não é cumprir horário que importa, mas sim agregar valor e entregar resultados. E, também, por que não trabalhar em casa ou em espaços compartilhados?”, explica Ronaldo Cavalheri, diretor geral do Centro Europeu, escola de economia criativa.
O próprio empreendedorismo se tornou uma espécie de palavra de ordem na lógica de trabalho do século XXI. Mais e mais pessoas são estimuladas a criar, inovar e tirar sua própria ideia do papel. Mas, além do sonho de ser dono do próprio negócio, é preciso entender que esse instinto inovador pode – e deve – ser aplicado ao empresariado tradicional ou até mesmo no setor público.
“Empresas como Google, Airbnb e Netflix estão nos forçando a um novo comportamento. Não basta ser usuário de aplicativos ou consumidor de novas soluções. Estou falando de se reinventar como profissional, estar preparado para um mercado de trabalho alternativo e pulsante. Se o mundo está mudando, por que a grande maioria das pessoas continua desenhando seu perfil profissional da mesma forma?”, reflete Ronaldo Cavalheri.
O novo mercado de trabalho privilegia pessoas multicapacitadas – ou seja, aquelas que conseguem desempenhar várias funções dentro de sua área -, criativas, abertas para mudanças e com instinto protagonista, como define Carla Weisz: “É o que chamo de dono da história, aquele que não se contenta com o ‘mais ou menos’. Ele assume responsabilidade por tudo que acontece na sua vida e se vê como um processo, conseguindo aprender e reaprender ao longo de sua trajetória”.
Fonte: Guia do Estudante
Até alguns anos atrás, o sonho profissional do brasileiro médio era encontrar um bom emprego, construir uma carreira dentro de sua empresa e se aposentar após o tempo devido de trabalho. Poucas décadas mais tarde, essa lógica vem se alterando quase por completo. A nova geração de profissionais muda de emprego (e carreira) bem mais, é criativa, e não prioriza tanto a estabilidade – prefere trabalhar naquilo que combina com seus ideais.
“Com a globalização e a internet, tudo muda o tempo todo e quem vive neste planeta será impactado. Quem nunca perdeu o emprego irá perder um dia, pois as carreiras não são mais lineares e tudo acontece de forma muito dinâmica”, explica a consultora de carreira e professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Carla Weisz. “As novas gerações ganharam voz, são mais independentes das empresas e fieis aos seus próprios valores. Por isso, buscam empregos que façam sentido para sua vida e seus propósitos.”
O novo conceito de carreira engloba imprevisibilidade, acúmulo de informações e um intrincado processo pessoal de escolhas, além de muito mais possibilidades do que usufruía a geração anterior. “Se uma pessoa fez uma escolha errada, não é feliz e descobre isto, é perfeitamente possível mudar e investir em uma nova carreira. O que é importante é descobrir seus próprios talentos, que podem ser aprimorados e aplicados em um novo trabalho”, explica Weisz.
Novas relações
A velha lógica empresarial também vem sendo desafiada com as novas relações de trabalho, mais flexíveis, que estão ganhando adeptos. As startups vêm simbolizando esse novo processo. “O empreendedorismo se coloca como grande opção para um novo desenho de relações de trabalho, onde regras mais flexíveis são aceitas. Não é cumprir horário que importa, mas sim agregar valor e entregar resultados. E, também, por que não trabalhar em casa ou em espaços compartilhados?”, explica Ronaldo Cavalheri, diretor geral do Centro Europeu, escola de economia criativa.
O próprio empreendedorismo se tornou uma espécie de palavra de ordem na lógica de trabalho do século XXI. Mais e mais pessoas são estimuladas a criar, inovar e tirar sua própria ideia do papel. Mas, além do sonho de ser dono do próprio negócio, é preciso entender que esse instinto inovador pode – e deve – ser aplicado ao empresariado tradicional ou até mesmo no setor público.
“Empresas como Google, Airbnb e Netflix estão nos forçando a um novo comportamento. Não basta ser usuário de aplicativos ou consumidor de novas soluções. Estou falando de se reinventar como profissional, estar preparado para um mercado de trabalho alternativo e pulsante. Se o mundo está mudando, por que a grande maioria das pessoas continua desenhando seu perfil profissional da mesma forma?”, reflete Ronaldo Cavalheri.
O novo mercado de trabalho privilegia pessoas multicapacitadas – ou seja, aquelas que conseguem desempenhar várias funções dentro de sua área -, criativas, abertas para mudanças e com instinto protagonista, como define Carla Weisz: “É o que chamo de dono da história, aquele que não se contenta com o ‘mais ou menos’. Ele assume responsabilidade por tudo que acontece na sua vida e se vê como um processo, conseguindo aprender e reaprender ao longo de sua trajetória”.
Fonte: Guia do Estudante