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Nervosismo no Enem
04 de Outubro de 2016A carioca Joana Morais sempre foi ótima aluna, treinava aplicadamente nos simulados e já havia até passado no vestibular para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) como treineira, no segundo ano do ensino médio.
Pois na hora H, em 2014, ao sentar para fazer a prova que realmente contava, se desesperou e derrapou. Teve tremedeira, vontade de vomitar, foi várias vezes ao banheiro e saiu da sala deixando em branco mais de 20% das questões.
“Não sei o que me deu. Entrei e comecei a tremer”, conta Joana, hoje com 20 anos e aluna da PUC. “Meu sonho era a UFRJ e podia ter entrado. Mas tinha tamanha expectativa que fui reprovada por mim mesma”, analisa.
“Quando o estudante está nervoso, não adianta nada ficar falando para se acalmar. Isso só vai deixá-lo mais nervoso ainda”, explica Felipe Rossi, vice-diretor do Colégio e Curso A a Z. “É preciso haver uma estratégia para lidar com o nervosismo. Nossa orientação é que o aluno mentalize as coisas que ele aprendeu. Que repasse o conteúdo que domina e pare de pensar no que não sabe”.
Segundo Rossi, casos como o de Joana, ex-aluna do A a Z, costumam ocorrer antes do começo da prova, quando o estudante está sozinho na sala, à espera da entrega do exame. “Neste momento passa tudo na cabeça. Eu só pensava em química, meu terror”, lembra Joana.
A psicanalista e orientadora educacional Claudia Gindre explica que extremos de nervosismo na hora da prova são mais comuns do que se imagina.
“O maior motivo de reprovação é tensão. Temos reforçado muito o treinamento emocional da garotada”, completa. “O estudante precisa ter em mente que aquilo ali é só uma prova. Não é a existência dele, nem seus valores, que estão sendo testados”, ressalta.
Fonte: Veja.com
A carioca Joana Morais sempre foi ótima aluna, treinava aplicadamente nos simulados e já havia até passado no vestibular para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) como treineira, no segundo ano do ensino médio.
Pois na hora H, em 2014, ao sentar para fazer a prova que realmente contava, se desesperou e derrapou. Teve tremedeira, vontade de vomitar, foi várias vezes ao banheiro e saiu da sala deixando em branco mais de 20% das questões.
“Não sei o que me deu. Entrei e comecei a tremer”, conta Joana, hoje com 20 anos e aluna da PUC. “Meu sonho era a UFRJ e podia ter entrado. Mas tinha tamanha expectativa que fui reprovada por mim mesma”, analisa.
“Quando o estudante está nervoso, não adianta nada ficar falando para se acalmar. Isso só vai deixá-lo mais nervoso ainda”, explica Felipe Rossi, vice-diretor do Colégio e Curso A a Z. “É preciso haver uma estratégia para lidar com o nervosismo. Nossa orientação é que o aluno mentalize as coisas que ele aprendeu. Que repasse o conteúdo que domina e pare de pensar no que não sabe”.
Segundo Rossi, casos como o de Joana, ex-aluna do A a Z, costumam ocorrer antes do começo da prova, quando o estudante está sozinho na sala, à espera da entrega do exame. “Neste momento passa tudo na cabeça. Eu só pensava em química, meu terror”, lembra Joana.
A psicanalista e orientadora educacional Claudia Gindre explica que extremos de nervosismo na hora da prova são mais comuns do que se imagina.
“O maior motivo de reprovação é tensão. Temos reforçado muito o treinamento emocional da garotada”, completa. “O estudante precisa ter em mente que aquilo ali é só uma prova. Não é a existência dele, nem seus valores, que estão sendo testados”, ressalta.
Fonte: Veja.com