Gramaticando

Por Vânia Duarte - Graduada em Letras
Brasil Escola (UOL)

Desde o momento em que dispomos de habilidades para nos expressarmos por meio da linguagem, trazemos conosco uma capacidade de organizar e estruturar as frases, orações e, por que não dizer, os períodos, que proferimos mediante as comunicações diárias. A essa habilidade atribuímos o nome de gramática internalizada.

Com o passar do tempo, tempo esse em que adquirimos um conhecimento mais aprofundado, tão logo descobrimos que a língua que falamos é regida por um sistema, um sistema de normas uma vez prescrito pela gramática de um modo geral e que se torna comum a todo usuário – a chamada gramática normativa. Por meio dela apreendemos muito sobre os fatos que norteiam o sistema linguístico de uma forma geral, e assim passamos a descobrir que todos os pressupostos com os quais estabelecemos familiaridade nos são úteis para que façamos uso deles, sobretudo, em todas as situações consideradas formais de interlocução.

Nesse sentido, a própria língua nos disponibiliza um leque distinto de possibilidades no sentido de estruturarmos os elementos expressos num dado contexto oracional, desde que tenhamos a consciência de que essa mobilidade se encontra relacionada à organização sintática, ou seja, a forma como situamos cada termo no seu devido lugar, tendo em vista a relação que todos eles estabelecem entre si, articulando-se mutuamente.

Assim, quando enfatizamos acerca do lugar que ocupam, estamos nos referindo à função que desempenham. Desse modo, informações atestam que somente passamos a descobri-la quando mantemos contato com os chamados “termos constituintes da oração”, uma vez ressaltados por meio da presente seção, a qual elaboramos pensando em você mesmo (a), caro (a) usuário (a). Entre os importantes assuntos que aqui serão abordados, encontram-se:

# Termos essenciais da oração

# Termos integrantes dela

e...

# Termos acessórios que a ela se aplicam.