Bixo Aprovado

Otávio Braz de Lima, Medicina - UFMG

Oficina: Como o foi o momento em que você ficou sabendo da sua aprovação?

Aluno: Foi uma euforia. Eu tentei ligar pro meu pai, e ele estava no trabalho. Ninguém me atendia. Eu fiquei desesperado. Não tava entendendo o que tava acontecendo. Mas, foi sensacional. Eu tava muito ansioso por causa dos problemas com o Sisu. Mas, quando saiu (o resultado), foi só alegria.

Oficina: Como foi a sua pre paração? O que funcionou pra você em termos de estudo?

Aluno: Antes de vir pra Oficina, eu era um aluno muito autônomo. Sempre tive facilidade de estudar sozinho. Mas, quando cheguei à Oficina, vi que precisava abrir mão um pouco disso: aceitar conselhos, ouvir orientações. Foi muito importante pra mim participar de plantão de dúvida, essas coisas, e abrir mão um pouco dos hábitos antigos.

Oficina: Para você, qual foi a maior dificuldade e como você superou isso?

Aluno: O que mais pesava era a rotina de acordar muito cedo, porque eu morava longe do cursinho. Então, tinha que pegar ônibus, e, pra voltar, eu perdia muito tempo no ônibus. Essa questão de horário foi bem difícil para mim – muita aula, muito estudo, muita coisa para fazer. Mas, com planejamento, tudo flui. Em termos de conteúdo, eu apanhava feio de física. Mas, os professores são excelentes. Nossa, agradeço de coração o Wander, porque ele é um pai pra todas as turmas. Todo mundo fala isso. E ele me ajudou bastante com muita coisa, inclusive com matérias que não eram da frente dele. E foi assim: plantão, lista de exercícios, até conseguir uma média boa.

Oficina: O peso da Oficina foi relevante na sua aprovação?

Aluno: Com certeza. Toda a estrutura de plantão, os professores muito atenciosos...

Oficina: O que você diria a si mesmo caso pudesse falar com aquele Otávio do primeiro dia de cursinho?

Aluno: Cara, confia, e não tenha pressa. Quando você tiver preparado, acontece.