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Soja e milho: 2023 será o ano dos recordes da exportação do agro
15 de Setembro de 2023Maior safra de grãos da história impulsiona volume embarcado e eleva faturamento. Só em soja e milho, o Brasil já vendeu mais de 106 milhões de toneladas até agosto
Por Exame.com
O volume recorde promete fazer de 2023 o melhor ano da história nas exportações do agronegócio brasileiro. Os embarques cresceram de forma tão expressiva que têm compensado a queda generalizada nos preços internacionais. Entre os destaques, estão o aumento no volume vendido pelo país de soja (avanço de 21,6%) e milho (crescimento de 41,4%) entre janeiro e agosto — juntas, as commodities somam 106,1 milhões de toneladas negociadas.
O resultado parcial anima ainda mais o setor, que vem de um salto de 32% nas exportações entre 2021 e 2022. Levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) indica que, de janeiro a julho, as vendas externas do agro somaram US$ 97,1 bilhões – alta de 3,9% comparado ao mesmo período de 2022. Já o volume subiu 14%.
Além disso, a participação do setor nas exportações do país chegou a 50% pela primeira vez.
Esse movimento foi reforçado na quarta-feira, 6, com a divulgação de dados de agosto pela Secretaria de Comércio Exterior. Nos oito primeiros meses, além das altas expressivas de soja e milho, a quantidade embarcada pelo Brasil avançou na comparação com o mesmo período de 2022 para:
- farelo de soja (+9,2%);
- arroz (+80,2%);
- carne de frango (+9,2%);
- carne suína (+10,5%);
- açúcar (+14,5%);
- celulose (+2,3%).
Ao todo, estes seis produtos estão com valor e volume recorde de janeiro a agosto considerando a série histórica desde 1997.
O bom momento é resultado direto de uma produção histórica na agricultura brasileira. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que o Brasil vai colher 322,8 milhões de toneladas na safra 2022/2023, o que representa um crescimento de 18,4% – ou 50,1 milhões de toneladas – em relação ao ciclo anterior.
Maior safra de grãos da história impulsiona volume embarcado e eleva faturamento. Só em soja e milho, o Brasil já vendeu mais de 106 milhões de toneladas até agosto
Por Exame.com
O volume recorde promete fazer de 2023 o melhor ano da história nas exportações do agronegócio brasileiro. Os embarques cresceram de forma tão expressiva que têm compensado a queda generalizada nos preços internacionais. Entre os destaques, estão o aumento no volume vendido pelo país de soja (avanço de 21,6%) e milho (crescimento de 41,4%) entre janeiro e agosto — juntas, as commodities somam 106,1 milhões de toneladas negociadas.
O resultado parcial anima ainda mais o setor, que vem de um salto de 32% nas exportações entre 2021 e 2022. Levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) indica que, de janeiro a julho, as vendas externas do agro somaram US$ 97,1 bilhões – alta de 3,9% comparado ao mesmo período de 2022. Já o volume subiu 14%.
Além disso, a participação do setor nas exportações do país chegou a 50% pela primeira vez.
Esse movimento foi reforçado na quarta-feira, 6, com a divulgação de dados de agosto pela Secretaria de Comércio Exterior. Nos oito primeiros meses, além das altas expressivas de soja e milho, a quantidade embarcada pelo Brasil avançou na comparação com o mesmo período de 2022 para:
- farelo de soja (+9,2%);
- arroz (+80,2%);
- carne de frango (+9,2%);
- carne suína (+10,5%);
- açúcar (+14,5%);
- celulose (+2,3%).
Ao todo, estes seis produtos estão com valor e volume recorde de janeiro a agosto considerando a série histórica desde 1997.
O bom momento é resultado direto de uma produção histórica na agricultura brasileira. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que o Brasil vai colher 322,8 milhões de toneladas na safra 2022/2023, o que representa um crescimento de 18,4% – ou 50,1 milhões de toneladas – em relação ao ciclo anterior.