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Sistema digestório

21 de Outubro de 2019

Por Vanessa Sardinha dos Santos
Mundo Educação/ UOL 

Sistema digestório apresenta órgãos especializados na quebra dos alimentos em partículas menores e no aproveitamento dos nutrientes neles presentes. Esse sistema é também responsável por eliminar o material que não foi digerido.

O sistema digestório humano é formado por uma espécie de canal alimentar, o qual se comunica com várias glândulas acessórias que liberam dentro dele substâncias essenciais para o processo de digestão. A seguir conheceremos mais sobre esse importante processo.

Órgãos do sistema digestório
O sistema digestório humano é formado pelo trato gastrointestinal, que é composto pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Associadas a esses órgãos, temos as glândulas acessórias, também chamadas de glândulas associadas, que são as glândulas salivares, o fígado e o pâncreas.

→ Boca
O processo de digestão inicia-se na boca. Nessa cavidade o alimento sofrerá a ação dos dentes, que atuam garantindo que os alimentos sejam cortados, triturados e amassados. Essa etapa da digestão é chamada de digestão mecânica, por não envolver substâncias químicas que atuam no alimento. Na digestão mecânica realizada pelos dentes, o alimento só se tornará menor, garantindo uma melhor ação das enzimas e também auxiliando na deglutição.

Na boca também atuam as glândulas salivares, que são uma das glândulas acessórias desse importante sistema. Essas glândulas são responsáveis pela secreção da saliva, a qual atua na digestão química. Na saliva é encontrada a amilase salivar ou ptialina, uma enzima que atua quebrando carboidratos. O alimento, triturado e misturado à saliva, forma um aglomerado chamado bolo alimentar.

A língua também é uma estrutura importante presente na boca, sendo ela a responsável por ajudar o alimento a misturar-se com a saliva e também a mover o bolo alimentar para o fundo da cavidade oral para que seja deglutido. Após sair da cavidade oral, o alimento segue para a faringe.

→ Faringe
A faringe é uma estrutura comum entre os sistemas digestório e respiratório, sendo uma área de transição. Esse órgão abre-se na traqueia e também no esôfago, e o alimento segue por esse último órgão.

→ Esôfago
O esôfago é um órgão muscular que garante que o bolo alimentar seja levado, por meio de contrações da musculatura lisa, até o estômago. O esôfago apresenta cerca de 25 centímetros de comprimento, e o bolo alimentar leva cerca de 5 a 10 segundos para passar por todo o órgão e chegar ao estômago.

→ Estômago
O estômago é um órgão que se caracteriza por ser uma porção dilatada do trato digestivo e está localizado inferiormente ao diagrama. Esse órgão pode ser dividido em: cárdia, fundo, corpo e porção pilórica. A cárdia está localizada na transição entre esôfago e estômago; o fundo é a porção superior em forma de cúpula; o corpo é a porção central que ocupa maior parte do estômago; e a porção pilórica é uma área estreitada na região terminal.

No estômago observa-se a liberação de uma substância denominada suco gástrico. O suco gástrico apresenta dois componentes principais: o ácido clorídrico e a pepsina. O ácido clorídrico ajuda a desdobrar as proteínas do alimento, facilitando a ação das enzimas. A pepsina, por sua vez, atua quebrando as proteínas em polipeptídeos menores.

Vale salientar que a pepsina funciona melhor em ambientes ácidos, diferentemente da maioria das enzimas. O bolo alimentar misturado ao suco gástrico passa a ser chamado de quimo. No estômago o alimento permanece por cerca de 2 a 6 horas.

→ Intestino delgado
O intestino delgado é um compartimento longo que pode apresentar mais de seis metros de comprimento. É nele que a maior parte do processo de digestão acontece. O intestino delgado é dividido em três porções: duodeno, jejuno e íleo.

O duodeno, primeira porção do intestino delgado, apresenta cerca de 25 cm e é onde ocorre a junção do quimo às secreções provenientes do pâncreas, fígado e do próprio intestino delgado. Essas secreções são:

Suco pancreático: O pâncreas é uma glândula anexa e é responsável pela produção de uma solução alcalina rica em bicarbonato e também em enzimas, tais como a tripsina e a quimiotripsina, que atuam nas proteínas; as nucleases pancreáticas, que atuam nos ácidos nucleicos; e a lipase pancreática, que atua nos lipídios.

Bile: A bile é uma secreção produzida pelo fígado e, diferentemente das outras secreções que são liberadas no sistema digestório, caracteriza-se por não apresentar enzimas. Essa secreção apresenta sais que atuam como emulsificantes, ou seja, funcionam como detergentes. A bile, apesar de produzida no fígado, é armazenada na vesícula biliar.

Suco intestinal ou entérico: O revestimento do intestino delgado também é responsável por secretar substâncias. Dentre as enzimas encontradas no suco intestinal ou entérico, destacam-se a maltase, que atua na maltose, a sacarase, que atua na sacarose, e a lactase, que atua na lactose.

No duodeno ocorre a maior parte da digestão, estando as outras partes do intestino delgado relacionadas, principalmente, com a absorção de nutrientes. Após sair do duodeno, o produto do processo de digestivo segue para o jejuno, que apresenta cerca de 2,5 metros de comprimento e segue para o íleo, que possui cerca de 3,5 metros.

Como dito, o intestino delgado apresenta também a função de absorver nutrientes. Nesse órgão observa-se a presença de dobras chamadas de vilosidades. Nas células das vilosidades, observa-se ainda várias dobras microscópicas, chamadas de microvilosidades. Essas dobras garantem um aumento da superfície de contato, proporcionando, desse modo, um aumento na taxa de absorção.

→ Intestino grosso
O intestino grosso é a porção final do sistema digestório, formado pelo ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmoide e reto. Esse intestino, quando comparado ao intestino delgado, apresenta-se muito menor possuindo apenas cerca de 1,5 metro.

O intestino grosso apresenta importantes funções no processo digestivo, sendo responsável pela formação da massa fecal e reabsorção de água, processo esse que se iniciou no intestino delgado. É no intestino grosso, portanto, que as fezes são formadas. O reto termina em um estreito canal anal, que se abre no ânus. É pelo ânus que as fezes são eliminadas para o meio externo.

Resumo do sistema digestório
O sistema digestório é responsável por garantir a quebra do alimento em partículas menores e pela absorção de nutrientes que são necessários ao corpo.

No sistema digestório temos o trato gastrointestinal, que é formado por boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso; e as glândulas associadas: glândulas salivares, fígado e pâncreas.

Na boca o alimento é rasgado e triturado pelos dentes e, com a ajuda da língua, é misturado com a saliva.

O bolo alimentar segue da boca para a faringe e da faringe para o esôfago, sendo levado por meio de movimentos peristálticos até o estômago.

No estômago o bolo alimentar sofre a ação do suco gástrico e passa a ser chamado de quimo.

Do estômago o quimo segue para o intestino delgado, onde sofrerá a ação do suco pancreático, da bile e das secreções produzidas pelo próprio intestino delgado.

No intestino delgado, além de grande parte do processo de digestão, ocorre também a absorção de nutrientes.

No intestino grosso formam-se as fezes, as quais são eliminadas pelo ânus.


Por Vanessa Sardinha dos Santos
Mundo Educação/ UOL 

Sistema digestório apresenta órgãos especializados na quebra dos alimentos em partículas menores e no aproveitamento dos nutrientes neles presentes. Esse sistema é também responsável por eliminar o material que não foi digerido.

O sistema digestório humano é formado por uma espécie de canal alimentar, o qual se comunica com várias glândulas acessórias que liberam dentro dele substâncias essenciais para o processo de digestão. A seguir conheceremos mais sobre esse importante processo.

Órgãos do sistema digestório
O sistema digestório humano é formado pelo trato gastrointestinal, que é composto pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Associadas a esses órgãos, temos as glândulas acessórias, também chamadas de glândulas associadas, que são as glândulas salivares, o fígado e o pâncreas.

→ Boca
O processo de digestão inicia-se na boca. Nessa cavidade o alimento sofrerá a ação dos dentes, que atuam garantindo que os alimentos sejam cortados, triturados e amassados. Essa etapa da digestão é chamada de digestão mecânica, por não envolver substâncias químicas que atuam no alimento. Na digestão mecânica realizada pelos dentes, o alimento só se tornará menor, garantindo uma melhor ação das enzimas e também auxiliando na deglutição.

Na boca também atuam as glândulas salivares, que são uma das glândulas acessórias desse importante sistema. Essas glândulas são responsáveis pela secreção da saliva, a qual atua na digestão química. Na saliva é encontrada a amilase salivar ou ptialina, uma enzima que atua quebrando carboidratos. O alimento, triturado e misturado à saliva, forma um aglomerado chamado bolo alimentar.

A língua também é uma estrutura importante presente na boca, sendo ela a responsável por ajudar o alimento a misturar-se com a saliva e também a mover o bolo alimentar para o fundo da cavidade oral para que seja deglutido. Após sair da cavidade oral, o alimento segue para a faringe.

→ Faringe
A faringe é uma estrutura comum entre os sistemas digestório e respiratório, sendo uma área de transição. Esse órgão abre-se na traqueia e também no esôfago, e o alimento segue por esse último órgão.

→ Esôfago
O esôfago é um órgão muscular que garante que o bolo alimentar seja levado, por meio de contrações da musculatura lisa, até o estômago. O esôfago apresenta cerca de 25 centímetros de comprimento, e o bolo alimentar leva cerca de 5 a 10 segundos para passar por todo o órgão e chegar ao estômago.

→ Estômago
O estômago é um órgão que se caracteriza por ser uma porção dilatada do trato digestivo e está localizado inferiormente ao diagrama. Esse órgão pode ser dividido em: cárdia, fundo, corpo e porção pilórica. A cárdia está localizada na transição entre esôfago e estômago; o fundo é a porção superior em forma de cúpula; o corpo é a porção central que ocupa maior parte do estômago; e a porção pilórica é uma área estreitada na região terminal.

No estômago observa-se a liberação de uma substância denominada suco gástrico. O suco gástrico apresenta dois componentes principais: o ácido clorídrico e a pepsina. O ácido clorídrico ajuda a desdobrar as proteínas do alimento, facilitando a ação das enzimas. A pepsina, por sua vez, atua quebrando as proteínas em polipeptídeos menores.

Vale salientar que a pepsina funciona melhor em ambientes ácidos, diferentemente da maioria das enzimas. O bolo alimentar misturado ao suco gástrico passa a ser chamado de quimo. No estômago o alimento permanece por cerca de 2 a 6 horas.

→ Intestino delgado
O intestino delgado é um compartimento longo que pode apresentar mais de seis metros de comprimento. É nele que a maior parte do processo de digestão acontece. O intestino delgado é dividido em três porções: duodeno, jejuno e íleo.

O duodeno, primeira porção do intestino delgado, apresenta cerca de 25 cm e é onde ocorre a junção do quimo às secreções provenientes do pâncreas, fígado e do próprio intestino delgado. Essas secreções são:

Suco pancreático: O pâncreas é uma glândula anexa e é responsável pela produção de uma solução alcalina rica em bicarbonato e também em enzimas, tais como a tripsina e a quimiotripsina, que atuam nas proteínas; as nucleases pancreáticas, que atuam nos ácidos nucleicos; e a lipase pancreática, que atua nos lipídios.

Bile: A bile é uma secreção produzida pelo fígado e, diferentemente das outras secreções que são liberadas no sistema digestório, caracteriza-se por não apresentar enzimas. Essa secreção apresenta sais que atuam como emulsificantes, ou seja, funcionam como detergentes. A bile, apesar de produzida no fígado, é armazenada na vesícula biliar.

Suco intestinal ou entérico: O revestimento do intestino delgado também é responsável por secretar substâncias. Dentre as enzimas encontradas no suco intestinal ou entérico, destacam-se a maltase, que atua na maltose, a sacarase, que atua na sacarose, e a lactase, que atua na lactose.

No duodeno ocorre a maior parte da digestão, estando as outras partes do intestino delgado relacionadas, principalmente, com a absorção de nutrientes. Após sair do duodeno, o produto do processo de digestivo segue para o jejuno, que apresenta cerca de 2,5 metros de comprimento e segue para o íleo, que possui cerca de 3,5 metros.

Como dito, o intestino delgado apresenta também a função de absorver nutrientes. Nesse órgão observa-se a presença de dobras chamadas de vilosidades. Nas células das vilosidades, observa-se ainda várias dobras microscópicas, chamadas de microvilosidades. Essas dobras garantem um aumento da superfície de contato, proporcionando, desse modo, um aumento na taxa de absorção.

→ Intestino grosso
O intestino grosso é a porção final do sistema digestório, formado pelo ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmoide e reto. Esse intestino, quando comparado ao intestino delgado, apresenta-se muito menor possuindo apenas cerca de 1,5 metro.

O intestino grosso apresenta importantes funções no processo digestivo, sendo responsável pela formação da massa fecal e reabsorção de água, processo esse que se iniciou no intestino delgado. É no intestino grosso, portanto, que as fezes são formadas. O reto termina em um estreito canal anal, que se abre no ânus. É pelo ânus que as fezes são eliminadas para o meio externo.

Resumo do sistema digestório
O sistema digestório é responsável por garantir a quebra do alimento em partículas menores e pela absorção de nutrientes que são necessários ao corpo.

No sistema digestório temos o trato gastrointestinal, que é formado por boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso; e as glândulas associadas: glândulas salivares, fígado e pâncreas.

Na boca o alimento é rasgado e triturado pelos dentes e, com a ajuda da língua, é misturado com a saliva.

O bolo alimentar segue da boca para a faringe e da faringe para o esôfago, sendo levado por meio de movimentos peristálticos até o estômago.

No estômago o bolo alimentar sofre a ação do suco gástrico e passa a ser chamado de quimo.

Do estômago o quimo segue para o intestino delgado, onde sofrerá a ação do suco pancreático, da bile e das secreções produzidas pelo próprio intestino delgado.

No intestino delgado, além de grande parte do processo de digestão, ocorre também a absorção de nutrientes.

No intestino grosso formam-se as fezes, as quais são eliminadas pelo ânus.