• banner bolsa de estudo
  • banner aprovação medicina
  • banner aprovados unicamp
  • banner aprovados

Tira Dúvidas

  • Compartilhar
  • Oficina do Estudante no Facebook
  • Oficina do Estudante no Twitter
  • Imprimir Imprimir

O que é xilitol?

30 de Julho de 2019

Por Diogo Lopes Dias 
Mundo Educação/ UOL 
 
Xilitol (nome comercial) é um adoçante que foi descoberto há mais de 100 anos e vem sendo utilizado em grande escala pela indústria alimentícia por apresentar baixo poder calórico. Pode ser encontrado na natureza, como também no nosso organismo. Todavia, a quantidade em que é encontrado na natureza é muito baixa, o que inviabiliza sua obtenção por via natural.

Composição química

Esse composto orgânico apresenta átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Sua fórmula molecular é C5H12O5 e sua massa molar é de 152 g/mol.

O xilitol é uma substância cujas moléculas pertencem à função dos álcoois, pois apresentam em sua estrutura um grupo hidroxila (OH) ligado diretamente a um carbono saturado.

O nome oficial estabelecido pela União Internacional da Química Pura e Aplicada do xilitol é 1,2,3,4,5-penta-hidróxipentano, já que ele apresenta cinco carbonos (pent), apenas ligações simples (an) e cinco hidroxilas (penta-hidróxi).

Características físico-químicas do xilitol

Sólido em temperatura ambiente;

Possui cor branca;

Não possui aroma;

Em água, forma uma solução densa;

Quando submetido a um aquecimento superior a 120 oC, passa pelo processo de caramelização;

Absorve a umidade do ar, ou seja, é higroscópico;

Possui ponto de fusão de 96oC e ponto de ebulição de 216oC;

É bastante solúvel em água.

Benefícios do uso do xilitol

É um produto com poder adoçante que pode ser equiparado ao da sacarose;

Apresenta baixo teor calórico;

Não eleva o nível de glicemia (pode ser consumido por um diabético);

Não deixa um sabor amargo ou desagradável na boca após a ingestão;

Estimula a salivação.

Formas de obtenção do xilitol

A substância xilose é um dos precursores utilizados para a produção do xilitol. É obtida a partir da hidrólise da madeira na presença de um catalisador denominado de níquel de Raney (uma liga metálica composta por alumínio e níquel).

Uma das formas mais comuns de obtenção do xilitol é a partir da redução e hidrogenação catalítica de uma molécula de xilose. Nessa reação, o grupo carbonila da molécula de xilose é reduzido a um grupo de álcool.

Além da forma descrita acima, o xilitol pode ser obtido também por meio da metabolização da xilose por ação de leveduras, como a Candida Tropicalis e a Saccharomyces Cerevisae.

Exemplos de produtos com xilitol

A cada ano tem aumentado o número de produtos industrializados que utilizam o xilitol como adoçante. Veja alguns desses produtos:

Perfumes

Enxaguantes bucais

Pastas ou géis dentais

Balas

Complexos vitamínicos

Gomas de mascar

Sucos

Refrigerantes

O xilitol tem sido muito utilizado ainda na Medicina e na Odontologia por causa dos seus benefícios, a saber:

Tratamento da osteoporose;

Prevenção de otites (inflamação no ouvido);

Tratamento de lesões nos rins;

Prevenção de infecções pulmonares;

Promoção da remineralização dos dentes;

Diminuição da atividade bacteriana na região bucal, reduzindo o aparecimento de cáries.


Por Diogo Lopes Dias 
Mundo Educação/ UOL 
 
Xilitol (nome comercial) é um adoçante que foi descoberto há mais de 100 anos e vem sendo utilizado em grande escala pela indústria alimentícia por apresentar baixo poder calórico. Pode ser encontrado na natureza, como também no nosso organismo. Todavia, a quantidade em que é encontrado na natureza é muito baixa, o que inviabiliza sua obtenção por via natural.

Composição química

Esse composto orgânico apresenta átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Sua fórmula molecular é C5H12O5 e sua massa molar é de 152 g/mol.

O xilitol é uma substância cujas moléculas pertencem à função dos álcoois, pois apresentam em sua estrutura um grupo hidroxila (OH) ligado diretamente a um carbono saturado.

O nome oficial estabelecido pela União Internacional da Química Pura e Aplicada do xilitol é 1,2,3,4,5-penta-hidróxipentano, já que ele apresenta cinco carbonos (pent), apenas ligações simples (an) e cinco hidroxilas (penta-hidróxi).

Características físico-químicas do xilitol

Sólido em temperatura ambiente;

Possui cor branca;

Não possui aroma;

Em água, forma uma solução densa;

Quando submetido a um aquecimento superior a 120 oC, passa pelo processo de caramelização;

Absorve a umidade do ar, ou seja, é higroscópico;

Possui ponto de fusão de 96oC e ponto de ebulição de 216oC;

É bastante solúvel em água.

Benefícios do uso do xilitol

É um produto com poder adoçante que pode ser equiparado ao da sacarose;

Apresenta baixo teor calórico;

Não eleva o nível de glicemia (pode ser consumido por um diabético);

Não deixa um sabor amargo ou desagradável na boca após a ingestão;

Estimula a salivação.

Formas de obtenção do xilitol

A substância xilose é um dos precursores utilizados para a produção do xilitol. É obtida a partir da hidrólise da madeira na presença de um catalisador denominado de níquel de Raney (uma liga metálica composta por alumínio e níquel).

Uma das formas mais comuns de obtenção do xilitol é a partir da redução e hidrogenação catalítica de uma molécula de xilose. Nessa reação, o grupo carbonila da molécula de xilose é reduzido a um grupo de álcool.

Além da forma descrita acima, o xilitol pode ser obtido também por meio da metabolização da xilose por ação de leveduras, como a Candida Tropicalis e a Saccharomyces Cerevisae.

Exemplos de produtos com xilitol

A cada ano tem aumentado o número de produtos industrializados que utilizam o xilitol como adoçante. Veja alguns desses produtos:

Perfumes

Enxaguantes bucais

Pastas ou géis dentais

Balas

Complexos vitamínicos

Gomas de mascar

Sucos

Refrigerantes

O xilitol tem sido muito utilizado ainda na Medicina e na Odontologia por causa dos seus benefícios, a saber:

Tratamento da osteoporose;

Prevenção de otites (inflamação no ouvido);

Tratamento de lesões nos rins;

Prevenção de infecções pulmonares;

Promoção da remineralização dos dentes;

Diminuição da atividade bacteriana na região bucal, reduzindo o aparecimento de cáries.