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Diferenças entre conto e crônica

24 de Maio de 2019

Por Fernando
Mundo Educação 

É muito comum encontrarmos certas dificuldades para diferenciar os gêneros conto e crônica. Entretanto, é bom saber que eles não têm as mesmas características. 

O conto, como já dissemos, é uma narrativa curta e com um único conflito em seu enredo. A crônica, por outro lado, é um gênero discursivo que busca retratar o cotidiano e está ligado ao jornal.

Normalmente, as crônicas encontradas diariamente nas bancas tratam de assuntos corriqueiros da atualidade. 

O bom cronista é aquele que consegue contar o dia a dia de um modo específico e fascinante, com um ponto de vista singular. Alguns célebres escritores brasileiros – tais como Clarice Lispector ou Lima Barreto – foram, também, cronistas.

O campo de gelo, afirmou, está agora "partido em dois e, provavelmente, descobriremos novas rachaduras ao sul".

Dois icebergs se soltaram da Geleira Cinza, no sul do Parque Nacional Torres del Paine no Chile. Os cientistas temem que essas rupturas possam se tornar mais frequentes.

Conto

Resumo: O conto é um gênero literário marcado pela concisão. Tais narrativas têm, em geral, poucos personagens, espaço e tempo restritos e um conflito único.

O conto é um dos mais tradicionais gêneros literários e um dos mais lidos pelo público na atualidade. Por ser curto, esse tipo de texto tem alcançado cada vez mais espaço, circulando em redes sociais e blogs pela internet.

Autores clássicos da literatura brasileira, tais como Machado de Assis ou Mário de Andrade, ganharam notoriedade por serem excepcionais contistas. O gênero tem, hoje, diversas subdivisões, tais como “contos de ficção científica”, “infantojuvenis”, “fantásticos”, “de fada”, entre tantas outros.

As principais características do conto são a presença dos elementos tradicionais da narrativa – personagens, tempo, espaço e enredo – em suas formas concisas, conforme explicaremos a seguir.

Características do gênero

O conto pode ser definido como uma narrativa curta e com um único conflito. 

Isso significa que, nessas histórias, há poucos personagens, o tempo e o espaço são reduzidos ao essencial e, além disso, o enredo (a sequência de ações pelas quais os personagens passam) é marcado pela existência de um único acontecimento relevante. 

Dessa forma, em geral, os contos apresentam apenas um clímax (aquele momento de maior tensão da narrativa).

Veja, a seguir, um trecho do conto Negrinha, de Monteiro Lobato:

Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não; fusca, mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos assustados.

Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças.

Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja e camarote de luxo reservado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), ali bordava, recebia as amigas e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma — “dama de grandes virtudes apostólicas, esteio da religião e da moral”, dizia o reverendo.

Ótima, a dona Inácia.

Mas não admitia choro de criança. [...]

Note-se que, nesse trecho – parte inicial do conto de Monteiro Lobato – já é possível perceber todos os elementos do conto: As poucas personagens – Negrinha e Dona Inácia – vivem um enredo que ocorre em uma fazenda alguns anos após a libertação dos escravos. Isso é perceptível porque nos é dito que a mãe de Negrinha era uma escrava de Dona Inácia. 

O conflito único que percorre todo o enredo é deflagrado, por sua vez, na frase “Ótima, a dona Inácia. Mas não admitia choro de criança”. Aqui, percebemos que a questão central do conto é a relação abusiva que existia entre as duas personagens centrais. 

Tipos de conto

Existem diversos tipos de conto, e a categorização dessas subdivisões do gênero devem-se a diversos fatores, tais como o tipo de personagem, a época em que o enredo ocorre, ou ainda o público. Listamos, a seguir, alguns tipos de conto:

Conto de ficção científica: caracterizado por ter, em seu enredo, elementos que não existem em nossa realidade, mas que poderiam existir devido ao avanço científico e tecnológico.

Conto infantojuvenil: narrativas voltadas para jovens e crianças. Normalmente, a linguagem utilizada nesses contos é mais simples, e as temáticas são relacionadas a conflitos comuns na vida de seus leitores-alvo.

Conto fantástico: com personagens e acontecimentos impossíveis na realidade e não explicados na narrativa, esses contos têm conquistado cada vez mais leitores.

Conto de fadas: velho conhecido de muitas pessoas, o conto de fadas é marcado pela existência de fadas e outras criaturas mágicas entre suas personagens. Esse subgênero de conto é especialmente lido por crianças, embora existam narrativas assim voltadas para o público mais velho.


Por Fernando
Mundo Educação 

É muito comum encontrarmos certas dificuldades para diferenciar os gêneros conto e crônica. Entretanto, é bom saber que eles não têm as mesmas características. 

O conto, como já dissemos, é uma narrativa curta e com um único conflito em seu enredo. A crônica, por outro lado, é um gênero discursivo que busca retratar o cotidiano e está ligado ao jornal.

Normalmente, as crônicas encontradas diariamente nas bancas tratam de assuntos corriqueiros da atualidade. 

O bom cronista é aquele que consegue contar o dia a dia de um modo específico e fascinante, com um ponto de vista singular. Alguns célebres escritores brasileiros – tais como Clarice Lispector ou Lima Barreto – foram, também, cronistas.

O campo de gelo, afirmou, está agora "partido em dois e, provavelmente, descobriremos novas rachaduras ao sul".

Dois icebergs se soltaram da Geleira Cinza, no sul do Parque Nacional Torres del Paine no Chile. Os cientistas temem que essas rupturas possam se tornar mais frequentes.

Conto

Resumo: O conto é um gênero literário marcado pela concisão. Tais narrativas têm, em geral, poucos personagens, espaço e tempo restritos e um conflito único.

O conto é um dos mais tradicionais gêneros literários e um dos mais lidos pelo público na atualidade. Por ser curto, esse tipo de texto tem alcançado cada vez mais espaço, circulando em redes sociais e blogs pela internet.

Autores clássicos da literatura brasileira, tais como Machado de Assis ou Mário de Andrade, ganharam notoriedade por serem excepcionais contistas. O gênero tem, hoje, diversas subdivisões, tais como “contos de ficção científica”, “infantojuvenis”, “fantásticos”, “de fada”, entre tantas outros.

As principais características do conto são a presença dos elementos tradicionais da narrativa – personagens, tempo, espaço e enredo – em suas formas concisas, conforme explicaremos a seguir.

Características do gênero

O conto pode ser definido como uma narrativa curta e com um único conflito. 

Isso significa que, nessas histórias, há poucos personagens, o tempo e o espaço são reduzidos ao essencial e, além disso, o enredo (a sequência de ações pelas quais os personagens passam) é marcado pela existência de um único acontecimento relevante. 

Dessa forma, em geral, os contos apresentam apenas um clímax (aquele momento de maior tensão da narrativa).

Veja, a seguir, um trecho do conto Negrinha, de Monteiro Lobato:

Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não; fusca, mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos assustados.

Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças.

Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja e camarote de luxo reservado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), ali bordava, recebia as amigas e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma — “dama de grandes virtudes apostólicas, esteio da religião e da moral”, dizia o reverendo.

Ótima, a dona Inácia.

Mas não admitia choro de criança. [...]

Note-se que, nesse trecho – parte inicial do conto de Monteiro Lobato – já é possível perceber todos os elementos do conto: As poucas personagens – Negrinha e Dona Inácia – vivem um enredo que ocorre em uma fazenda alguns anos após a libertação dos escravos. Isso é perceptível porque nos é dito que a mãe de Negrinha era uma escrava de Dona Inácia. 

O conflito único que percorre todo o enredo é deflagrado, por sua vez, na frase “Ótima, a dona Inácia. Mas não admitia choro de criança”. Aqui, percebemos que a questão central do conto é a relação abusiva que existia entre as duas personagens centrais. 

Tipos de conto

Existem diversos tipos de conto, e a categorização dessas subdivisões do gênero devem-se a diversos fatores, tais como o tipo de personagem, a época em que o enredo ocorre, ou ainda o público. Listamos, a seguir, alguns tipos de conto:

Conto de ficção científica: caracterizado por ter, em seu enredo, elementos que não existem em nossa realidade, mas que poderiam existir devido ao avanço científico e tecnológico.

Conto infantojuvenil: narrativas voltadas para jovens e crianças. Normalmente, a linguagem utilizada nesses contos é mais simples, e as temáticas são relacionadas a conflitos comuns na vida de seus leitores-alvo.

Conto fantástico: com personagens e acontecimentos impossíveis na realidade e não explicados na narrativa, esses contos têm conquistado cada vez mais leitores.

Conto de fadas: velho conhecido de muitas pessoas, o conto de fadas é marcado pela existência de fadas e outras criaturas mágicas entre suas personagens. Esse subgênero de conto é especialmente lido por crianças, embora existam narrativas assim voltadas para o público mais velho.