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Como se preparar para o vestibular desde o início do ensino médio

30 de Março de 2017

Um pensamento recorrente de um estudante quando o Enem se aproxima é: “queria ter tido mais tempo para estudar”. Caso você, que está lendo esse texto, tenha esse tempo e esteja, por exemplo, ainda no primeiro ano ou mesmo começando o segundo ano do ensino médio: como você poderia se preparar para que, dias antes do exame, não tenha esse mesmo pensamento? A resposta para essa pergunta está ligada a dois conceitos importantes: organização e planejamento.

Especialistas dizem que preocupar-se em excesso com o exame gerará ansiedade, principalmente quando o aluno perceber que ainda não sabe todo o conteúdo da prova.

A melhor saída, quando é possível se planejar com antecedência para o Enem, é fazer um bom ensino médio para consequentemente fazer um bom exame.

Passar direto, é possível?

Nas férias de julho, durante o primeiro ano do ensino médio, a estudante Giovanna Moncinhatto Bolzan decidiu participar de um evento por uma semana na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o Física nas Férias (FIFE). “A semana que passei em Campinas foi o estopim para que eu encarasse os estudos de outra forma”, revela Giovanna. Ela conta que o contato com professores conceituados e alunos veteranos a estimularam a estudar para que um dia voltasse a participar daquele ambiente. Hoje, estudante do curso de Medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), explica que a organização e a preparação extra para o Enem foram essenciais para ir direto do colégio para a universidade.

Giovanna ia para as aulas regulares de manhã e usava as tardes livres, os finais de semana e as férias para estudar. “Minha técnica de estudos sempre foi esta: primeiro, lia o conteúdo, destacava as coisas importantes e resumia. Num segundo momento, fazia os exercícios para avaliar o aprendizado”, conta. Ela, no entanto, aconselha que as pessoas testem diversas formas de estudo antes de encontrar uma que seja boa para elas: “Essa técnica era boa para mim, mas não é necessariamente boa para todos os alunos. Não existe fórmula mágica”.

No caso da estudante Estéfani Marques, o planejamento foi um pouco diferente. No primeiro ano, ela reservava apenas os finais de semana para estudar exclusivamente para o Enem. Durante esse período, refazia provas antigas, lia sobre temas que ainda não tinha estudado e treinava redação. Durante a semana, o foco era o conteúdo das aulas do ensino médio. “Muitos colegas acreditavam que era impossível passar no vestibular para Medicina sem fazer pelo menos um ano de cursinho e, por isso mesmo, não se dedicavam integralmente aos estudos. Acredito que tudo é possível se você tentar e, por isso, decidi abrir mão de muitos hábitos e vontades para alcançar o meu objetivo”, afirma. Ao longo do segundo e do terceiro ano, Estéfani intensificou a sua preparação dedicando mais tempo ao Enem, participando de um projeto preparatório disponibilizado pelo próprio colégio em que estudava. O esforço garantiu a ela a aprovação no curso de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A organização do plano de estudos deve ser feita e adaptada conforme as necessidades do próprio aluno.

“Eu sempre fui uma pessoa ansiosa, mas a preparação, sem dúvidas, acarretou em uma piora significativa desse quadro. O vestibular já é uma prova de ansiedade por si só. Mas criar expectativas por três anos é algo realmente muito complicado”, confessa Estéfani. Ela conta que nesse período buscou controlar suas emoções porque acreditava que o equilíbrio seria essencial na hora da prova. “Tentei me controlar porque sabia que nada seria suficiente se não estivesse em paz no dia do vestibular, tentei me tranquilizar por saber que o melhor estaria por vir”, revela.

O psicólogo Fernando Elias José diz que é importante se conhecer o máximo que puder para ir administrando as emoções. “Não é uma tarefa fácil, mas é totalmente possível. Recomendo, caso o estudante não consiga fazer isso sozinho, que ele busque a ajuda de um profissional para auxiliá-lo neste processo”, aconselha. O ideal é que a busca por uma ajuda especializada seja feita com uma antecedência mínima de seis meses do exame.

Domando a ansiedade

A estudante Giovanna acredita que é quase impossível não sentir um pouco de ansiedade, mas que, no caso dela, a preparação antecipada a deixou mais tranquila, com a consciência de “fiz o que estava ao meu alcance”. Para ajudar a manter o equilíbrio, Giovanna deixou espaços na rotina para atividades que gostava, como ver um filme, dar uma volta no parque, correr alguns minutos, ter horas a mais de sono ou simplesmente não fazer nada. “Esses momentos são fundamentais para que eu encare a rotina com mais tranquilidade e consiga aproveitar melhor o tempo nos momentos que estou estudando”, afirma a estudante, que usa essa técnica até hoje em sua vida universitária.

Adilson Garcia concorda que é importante cuidar da saúde mental e encaixar uma programação cultural na sua agenda. “A vida não é só escola. Além de se preocupar com habilidades cognitivas, é importante aprender a se equilibrar emocionalmente”, conclui.

Um pensamento recorrente de um estudante quando o Enem se aproxima é: “queria ter tido mais tempo para estudar”. Caso você, que está lendo esse texto, tenha esse tempo e esteja, por exemplo, ainda no primeiro ano ou mesmo começando o segundo ano do ensino médio: como você poderia se preparar para que, dias antes do exame, não tenha esse mesmo pensamento? A resposta para essa pergunta está ligada a dois conceitos importantes: organização e planejamento.

Especialistas dizem que preocupar-se em excesso com o exame gerará ansiedade, principalmente quando o aluno perceber que ainda não sabe todo o conteúdo da prova.

A melhor saída, quando é possível se planejar com antecedência para o Enem, é fazer um bom ensino médio para consequentemente fazer um bom exame.

Passar direto, é possível?

Nas férias de julho, durante o primeiro ano do ensino médio, a estudante Giovanna Moncinhatto Bolzan decidiu participar de um evento por uma semana na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o Física nas Férias (FIFE). “A semana que passei em Campinas foi o estopim para que eu encarasse os estudos de outra forma”, revela Giovanna. Ela conta que o contato com professores conceituados e alunos veteranos a estimularam a estudar para que um dia voltasse a participar daquele ambiente. Hoje, estudante do curso de Medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), explica que a organização e a preparação extra para o Enem foram essenciais para ir direto do colégio para a universidade.

Giovanna ia para as aulas regulares de manhã e usava as tardes livres, os finais de semana e as férias para estudar. “Minha técnica de estudos sempre foi esta: primeiro, lia o conteúdo, destacava as coisas importantes e resumia. Num segundo momento, fazia os exercícios para avaliar o aprendizado”, conta. Ela, no entanto, aconselha que as pessoas testem diversas formas de estudo antes de encontrar uma que seja boa para elas: “Essa técnica era boa para mim, mas não é necessariamente boa para todos os alunos. Não existe fórmula mágica”.

No caso da estudante Estéfani Marques, o planejamento foi um pouco diferente. No primeiro ano, ela reservava apenas os finais de semana para estudar exclusivamente para o Enem. Durante esse período, refazia provas antigas, lia sobre temas que ainda não tinha estudado e treinava redação. Durante a semana, o foco era o conteúdo das aulas do ensino médio. “Muitos colegas acreditavam que era impossível passar no vestibular para Medicina sem fazer pelo menos um ano de cursinho e, por isso mesmo, não se dedicavam integralmente aos estudos. Acredito que tudo é possível se você tentar e, por isso, decidi abrir mão de muitos hábitos e vontades para alcançar o meu objetivo”, afirma. Ao longo do segundo e do terceiro ano, Estéfani intensificou a sua preparação dedicando mais tempo ao Enem, participando de um projeto preparatório disponibilizado pelo próprio colégio em que estudava. O esforço garantiu a ela a aprovação no curso de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A organização do plano de estudos deve ser feita e adaptada conforme as necessidades do próprio aluno.

“Eu sempre fui uma pessoa ansiosa, mas a preparação, sem dúvidas, acarretou em uma piora significativa desse quadro. O vestibular já é uma prova de ansiedade por si só. Mas criar expectativas por três anos é algo realmente muito complicado”, confessa Estéfani. Ela conta que nesse período buscou controlar suas emoções porque acreditava que o equilíbrio seria essencial na hora da prova. “Tentei me controlar porque sabia que nada seria suficiente se não estivesse em paz no dia do vestibular, tentei me tranquilizar por saber que o melhor estaria por vir”, revela.

O psicólogo Fernando Elias José diz que é importante se conhecer o máximo que puder para ir administrando as emoções. “Não é uma tarefa fácil, mas é totalmente possível. Recomendo, caso o estudante não consiga fazer isso sozinho, que ele busque a ajuda de um profissional para auxiliá-lo neste processo”, aconselha. O ideal é que a busca por uma ajuda especializada seja feita com uma antecedência mínima de seis meses do exame.

Domando a ansiedade

A estudante Giovanna acredita que é quase impossível não sentir um pouco de ansiedade, mas que, no caso dela, a preparação antecipada a deixou mais tranquila, com a consciência de “fiz o que estava ao meu alcance”. Para ajudar a manter o equilíbrio, Giovanna deixou espaços na rotina para atividades que gostava, como ver um filme, dar uma volta no parque, correr alguns minutos, ter horas a mais de sono ou simplesmente não fazer nada. “Esses momentos são fundamentais para que eu encare a rotina com mais tranquilidade e consiga aproveitar melhor o tempo nos momentos que estou estudando”, afirma a estudante, que usa essa técnica até hoje em sua vida universitária.

Adilson Garcia concorda que é importante cuidar da saúde mental e encaixar uma programação cultural na sua agenda. “A vida não é só escola. Além de se preocupar com habilidades cognitivas, é importante aprender a se equilibrar emocionalmente”, conclui.