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Questão da Unesp aborda a cultura do estupro

14 de Novembro de 2016

A prova da primeira fase do vestibular Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), realizada neste domingo em 34 cidades, colocou a cultura do estupro entre as questões, e resgatou o episódio de maio deste ano, quando uma moça desacordada foi vítima de estupro coletivo, no Rio de Janeiro. A pergunta pedia uma reflexão sobre a violência contra mulher na sociedade atual.

O exame realizado pela Vunesp teve 102.230 e registrou número de abstenções menor do que em 2016. Do total de 102.230 inscritos, 7.862 (7,7%) não realizaram a prova este ano. No ano passado, o número de abstenção representou 8,3%. Em Campinas, dos 6.595 inscritos, divididos em cinco locais de prova, 395 não realizaram o exame. Já em Americana 122 candidatos ficaram de fora.

Entre as questões de ciências humanas foi abordado o machismo e a chamada cultura do estupro, persistente na sociedade. “Entre os que não veem o machismo como propulsor de crimes desse tipo estão aqueles (e aquelas!) que consideraram os autores do ato uns monstros, o que faz do episódio um caso isolado, perpetrado por pessoas más”, divulgou a questão, recortando trecho de reportagem de junho deste ano.
Educadores avaliaram, de modo geral, que a prova foi previsível e sem muitas alterações em relação à primeira fase do mesmo vestibular do ano passado.

“Eu diria que nos últimos três anos a prova tem sido muito previsível. Para aquele aluno que nas últimas duas semanas fez uma boa revisão, inclusive dos vestibulares passados da Unesp, acredito que não deva ter tido muita dificuldade”, avaliou Célio Tasinafo, diretor pedagógico do Oficina do Estudante. “Tirando a ‘cultura do estupro’ e uma questão sobre chikungunya, o restante das questões foi previsível”.
No campus Swift da Universidade Paulista (Unip), a movimentação dos vestibulandos foi intensa. Um candidato foi obrigado a deixar a sala de prova porque havia esquecido o documento.

O jovem ficou até o momento do fechamento do portão aguardando um parente lhe trazer o documento, mas como ninguém apareceu ele deixou o local chorando. A poucos minutos da prova, a estudante Larissa Mika Kumagai, de 17 anos, dizia estar tranquila. Ela disputa uma vaga em medicina, e não era a primeira vez que prestava o vestibular da Unesp. “No ano passado prestei como treineira e passei na primeira fase. Eu tive 34 acertos de 43, mas não compareci na segunda fase. Estou focada e meu sonho é medicina” , disse.

O vestibular deste ano bateu o recorde de concorrência em medicina, em Botucatu, desde 1980: são 23.954 estudantes disputando 90 vagas — 266,2 candidatos por vaga. No ano passado, eram 243,8 para cada uma.

Os candidatos tiveram quatro horas e meia para responder 90 questões de múltipla escolha nas áreas de linguagens e códigos, ciências humanas, ciências da natureza e matemática. No vestibular deste ano, o Sistema de Reserva de Vagas para a Educação Básica Pública garante um mínimo de 45% das vagas de cada curso para alunos que tenham feito todo o ensino médio em escola pública. Isso deve ampliar a proporção destes alunos nos cursos da Unesp. No Vestibular 2016, a proporção de matriculados egressos de escolas públicas foi de 46,6%.

Resultados

As provas da segunda fase ocorrerão em dois dias: em 18 de dezembro, são avaliados os conhecimentos de ciências humanas, ciências da natureza e matemática. No dia seguinte, 19, os candidatos farão o exame de linguagens e códigos e a redação. Os nomes dos aprovados para esta etapa e os locais de prova serão divulgados no dia 2 de dezembro, no site da Vunesp.

A divulgação da lista de classificação será publicada no site da Vunesp, 3 de fevereiro de 2017. Todos os candidatos que estiverem na lista e quiserem se matricular na universidade devem manifestar interesse na vaga nos dias 9 e 10 de fevereiro, no mesmo endereço eletrônico. Com base na quantidade de confirmações recebidas, serão elaboradas as listas de aprovados. A primeira chamada sairá em 13 de fevereiro, a partir das 10h. A matrícula poderá ser feita entre 10h do dia 13 até 16h do dia 14, virtualmente.

Fonte: Correio Popular

A prova da primeira fase do vestibular Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), realizada neste domingo em 34 cidades, colocou a cultura do estupro entre as questões, e resgatou o episódio de maio deste ano, quando uma moça desacordada foi vítima de estupro coletivo, no Rio de Janeiro. A pergunta pedia uma reflexão sobre a violência contra mulher na sociedade atual.

O exame realizado pela Vunesp teve 102.230 e registrou número de abstenções menor do que em 2016. Do total de 102.230 inscritos, 7.862 (7,7%) não realizaram a prova este ano. No ano passado, o número de abstenção representou 8,3%. Em Campinas, dos 6.595 inscritos, divididos em cinco locais de prova, 395 não realizaram o exame. Já em Americana 122 candidatos ficaram de fora.

Entre as questões de ciências humanas foi abordado o machismo e a chamada cultura do estupro, persistente na sociedade. “Entre os que não veem o machismo como propulsor de crimes desse tipo estão aqueles (e aquelas!) que consideraram os autores do ato uns monstros, o que faz do episódio um caso isolado, perpetrado por pessoas más”, divulgou a questão, recortando trecho de reportagem de junho deste ano.
Educadores avaliaram, de modo geral, que a prova foi previsível e sem muitas alterações em relação à primeira fase do mesmo vestibular do ano passado.

“Eu diria que nos últimos três anos a prova tem sido muito previsível. Para aquele aluno que nas últimas duas semanas fez uma boa revisão, inclusive dos vestibulares passados da Unesp, acredito que não deva ter tido muita dificuldade”, avaliou Célio Tasinafo, diretor pedagógico do Oficina do Estudante. “Tirando a ‘cultura do estupro’ e uma questão sobre chikungunya, o restante das questões foi previsível”.
No campus Swift da Universidade Paulista (Unip), a movimentação dos vestibulandos foi intensa. Um candidato foi obrigado a deixar a sala de prova porque havia esquecido o documento.

O jovem ficou até o momento do fechamento do portão aguardando um parente lhe trazer o documento, mas como ninguém apareceu ele deixou o local chorando. A poucos minutos da prova, a estudante Larissa Mika Kumagai, de 17 anos, dizia estar tranquila. Ela disputa uma vaga em medicina, e não era a primeira vez que prestava o vestibular da Unesp. “No ano passado prestei como treineira e passei na primeira fase. Eu tive 34 acertos de 43, mas não compareci na segunda fase. Estou focada e meu sonho é medicina” , disse.

O vestibular deste ano bateu o recorde de concorrência em medicina, em Botucatu, desde 1980: são 23.954 estudantes disputando 90 vagas — 266,2 candidatos por vaga. No ano passado, eram 243,8 para cada uma.

Os candidatos tiveram quatro horas e meia para responder 90 questões de múltipla escolha nas áreas de linguagens e códigos, ciências humanas, ciências da natureza e matemática. No vestibular deste ano, o Sistema de Reserva de Vagas para a Educação Básica Pública garante um mínimo de 45% das vagas de cada curso para alunos que tenham feito todo o ensino médio em escola pública. Isso deve ampliar a proporção destes alunos nos cursos da Unesp. No Vestibular 2016, a proporção de matriculados egressos de escolas públicas foi de 46,6%.

Resultados

As provas da segunda fase ocorrerão em dois dias: em 18 de dezembro, são avaliados os conhecimentos de ciências humanas, ciências da natureza e matemática. No dia seguinte, 19, os candidatos farão o exame de linguagens e códigos e a redação. Os nomes dos aprovados para esta etapa e os locais de prova serão divulgados no dia 2 de dezembro, no site da Vunesp.

A divulgação da lista de classificação será publicada no site da Vunesp, 3 de fevereiro de 2017. Todos os candidatos que estiverem na lista e quiserem se matricular na universidade devem manifestar interesse na vaga nos dias 9 e 10 de fevereiro, no mesmo endereço eletrônico. Com base na quantidade de confirmações recebidas, serão elaboradas as listas de aprovados. A primeira chamada sairá em 13 de fevereiro, a partir das 10h. A matrícula poderá ser feita entre 10h do dia 13 até 16h do dia 14, virtualmente.

Fonte: Correio Popular