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Pronomes Oblíquos

08 de Maio de 2019

Mateus Bunde
Todo Estudo

Pronomes Oblíquos

Os pronomes oblíquos são divididos em átonos e tônicos. Enquanto o primeiro não necessita do emprego de preposição, o outro exige o emprego gramatical.

Antes de definir e exemplificar os pronomes oblíquos, é necessário entender os pronomes pessoais. Estes, no caso, são os que definem qual a pessoa do discurso dentre três diferentes possibilidades. Por sua vez, eles podem ser subdivididos em pronomes pessoais do caso reto ou pronomes pessoais oblíquos.

Assim definidos os pronomes, tanto do caso reto como do caso oblíquo, é necessário, agora, entender os empregos. 

Enquanto os pronomes do caso reto referem-se ao sujeito, os oblíquos apresentam-se de uma forma diferente. Divididos em dois, sendo átonos e tônicos, eles se apresentarão integralmente a partir da presença ou não de preposição.

Formas de uso

Como ressaltado, os pronomes oblíquos são divididos em dois diferentes grupos, os átonos e os tônicos. Para melhor compreendermos as formas de utilizar e empregar esses tipos de pronomes, exemplos terão de ser uma constante.

Dessa forma, os pronomes oblíquos serão divididos em:

Átonos: emprego não exige preposição.
Exemplo: Entreguei-lhe o relatório completo na sexta passada.

Tônicos: emprego obrigatório regido por uma preposição.
Exemplo: Contaram a mim o que eu não queria ouvir.

Empregos dos pronomes

Existem casos especiais a se ficar atento quanto ao emprego dos pronomes. Para cada caso, há uma específica forma de utilizar. Assim, tais casos seriam:

1) Os pronomes átonos o(s) e a(s) assumem formas no(s) e na(s) após verbos que, quando ajustados, terminam por som nasal.

Exemplos:
As pessoas davam o cachorro por perdido.
As pessoas davam-no por perdido.
Colocaram o menino na cadeira.
Colocaram-no na cadeira.

2) O emprego de “me, te, se, nos e vos” dependerá muitas vezes da regência a qual expressa o verbo. Dessa forma, eles variarão em sua atuação, sendo, por vezes, como objeto direto ou indireto.

Exemplos:
Meu cachorro sempre me respeitou.
Meu cachorro sempre me obedeceu.

Há dois casos importantes a serem ressaltados nos dois períodos. Separando exclusivamente o primeiro, onde temos um verbo transitivo direto (quem respeita, respeita alguém). 

Neste caso, assim como no segundo período, agora transitivo indireto (quem obedece, obedece a alguém), há a substituição pelo pronome. Respectivamente, o pronome “me” será objeto direto e indireto.

3) Os pronomes o(s) e a(s) irão exercer função de objeto direto quando o complemento verbal não é seguido por uma preposição obrigatória, substituindo-o.

Exemplo:
Comprei a casa para vivermos juntos.
Comprei-a para vivermos juntos.

4) Após verbos terminados em “r”, “s” e “z”, assim como “eis”, os pronomes o(s) e a(s) assumirão como lo(s) e la(s).

Exemplo:
Devo comprar a casa antes que o preço aumente.
Devo comprá-la antes que o preço aumente.

5) O pronome lhe sempre funcionará como objetivo indireto.

Exemplo:
Entregamos as flores na casa.
Entregamos-lhe as flores na casa.

6) Os pronomes ‘nos’, ‘vos’ e ‘se’ são denominados como pronomes de ação mútua; ou recíprocos.

Exemplo:
Cumprimentaram-se apertando as mãos.
Demos as mãos e saudamo-nos.

Sempre ao falar de pronome precisamos remeter a palavra em si. Um raciocínio básico sempre proposto é desmembrar a palavra pronome (pro+nome). Quando salientamos o “nome”, estamos destacando que se trata de um substantivo.

Assim, a função do pronome é sempre substituir um nome, ou seja, um substantivo ou acompanhá-lo, de modo a caracterizá-lo. Importante ainda é ressaltar que os pronomes podem ser uma referência, remetendo ao substantivo, inclusive.

Referência: Novíssima Gramática da Língua Portuguesa – Domingos Paschoal Cegalla
 

Mateus Bunde
Todo Estudo

Pronomes Oblíquos

Os pronomes oblíquos são divididos em átonos e tônicos. Enquanto o primeiro não necessita do emprego de preposição, o outro exige o emprego gramatical.

Antes de definir e exemplificar os pronomes oblíquos, é necessário entender os pronomes pessoais. Estes, no caso, são os que definem qual a pessoa do discurso dentre três diferentes possibilidades. Por sua vez, eles podem ser subdivididos em pronomes pessoais do caso reto ou pronomes pessoais oblíquos.

Assim definidos os pronomes, tanto do caso reto como do caso oblíquo, é necessário, agora, entender os empregos. 

Enquanto os pronomes do caso reto referem-se ao sujeito, os oblíquos apresentam-se de uma forma diferente. Divididos em dois, sendo átonos e tônicos, eles se apresentarão integralmente a partir da presença ou não de preposição.

Formas de uso

Como ressaltado, os pronomes oblíquos são divididos em dois diferentes grupos, os átonos e os tônicos. Para melhor compreendermos as formas de utilizar e empregar esses tipos de pronomes, exemplos terão de ser uma constante.

Dessa forma, os pronomes oblíquos serão divididos em:

Átonos: emprego não exige preposição.
Exemplo: Entreguei-lhe o relatório completo na sexta passada.

Tônicos: emprego obrigatório regido por uma preposição.
Exemplo: Contaram a mim o que eu não queria ouvir.

Empregos dos pronomes

Existem casos especiais a se ficar atento quanto ao emprego dos pronomes. Para cada caso, há uma específica forma de utilizar. Assim, tais casos seriam:

1) Os pronomes átonos o(s) e a(s) assumem formas no(s) e na(s) após verbos que, quando ajustados, terminam por som nasal.

Exemplos:
As pessoas davam o cachorro por perdido.
As pessoas davam-no por perdido.
Colocaram o menino na cadeira.
Colocaram-no na cadeira.

2) O emprego de “me, te, se, nos e vos” dependerá muitas vezes da regência a qual expressa o verbo. Dessa forma, eles variarão em sua atuação, sendo, por vezes, como objeto direto ou indireto.

Exemplos:
Meu cachorro sempre me respeitou.
Meu cachorro sempre me obedeceu.

Há dois casos importantes a serem ressaltados nos dois períodos. Separando exclusivamente o primeiro, onde temos um verbo transitivo direto (quem respeita, respeita alguém). 

Neste caso, assim como no segundo período, agora transitivo indireto (quem obedece, obedece a alguém), há a substituição pelo pronome. Respectivamente, o pronome “me” será objeto direto e indireto.

3) Os pronomes o(s) e a(s) irão exercer função de objeto direto quando o complemento verbal não é seguido por uma preposição obrigatória, substituindo-o.

Exemplo:
Comprei a casa para vivermos juntos.
Comprei-a para vivermos juntos.

4) Após verbos terminados em “r”, “s” e “z”, assim como “eis”, os pronomes o(s) e a(s) assumirão como lo(s) e la(s).

Exemplo:
Devo comprar a casa antes que o preço aumente.
Devo comprá-la antes que o preço aumente.

5) O pronome lhe sempre funcionará como objetivo indireto.

Exemplo:
Entregamos as flores na casa.
Entregamos-lhe as flores na casa.

6) Os pronomes ‘nos’, ‘vos’ e ‘se’ são denominados como pronomes de ação mútua; ou recíprocos.

Exemplo:
Cumprimentaram-se apertando as mãos.
Demos as mãos e saudamo-nos.

Sempre ao falar de pronome precisamos remeter a palavra em si. Um raciocínio básico sempre proposto é desmembrar a palavra pronome (pro+nome). Quando salientamos o “nome”, estamos destacando que se trata de um substantivo.

Assim, a função do pronome é sempre substituir um nome, ou seja, um substantivo ou acompanhá-lo, de modo a caracterizá-lo. Importante ainda é ressaltar que os pronomes podem ser uma referência, remetendo ao substantivo, inclusive.

Referência: Novíssima Gramática da Língua Portuguesa – Domingos Paschoal Cegalla