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18 de Abril: Dia Nacional do Livro Infantil

18 de Abril de 2019

Por Jussara Barros
Mundo Educação 

Em 18 de abril comemora-se o dia do nascimento de Monteiro Lobato, um dos maiores escritores da literatura infanto-juvenil brasileira, motivo pelo qual a data tornou-se o Dia Nacional do Livro Infantil.

Dentre seus livros, recebeu destaque a história do Jeca Tatu, um homem do campo, com uma vida muito simples, preguiçoso, onde o autor relembrou os tempos em que vivera num sítio.

Com essas histórias trabalhou em prol da defesa do meio ambiente, da reforma agrária, fez campanhas pela melhoria da saúde e falou sobre o petróleo, assuntos que até hoje fazem parte de nossas vidas.

Mas o grande sucesso de Monteiro Lobato foi a coleção O Sítio do Picapau Amarelo, após a invenção da Menina do Nariz Arrebitado – Narizinho. 

As histórias se passavam no sítio de Dona Benta, avó de Narizinho e Pedrinho, onde outros personagens davam graça às histórias, como: Tia Nastácia – que fazia deliciosos bolinhos de chuva; Tio Barnabé – o velho contador de causos; a dupla engraçada de trabalhadores rurais: Zé Carneiro e Pedro Malazarte; e os tão famosos personagens Emília, a boneca de pano, teimosa e engraçada; Visconde de Sabugosa, o sabugo de milho que vira gente, dono de uma apreciável inteligência.

As histórias acontecem no Sítio de Dona Benta, envolvendo outros personagens, levando lições de moral para as crianças. 

O Saci-Pererê e a Cuca eram os personagens perversos, que assustavam as pessoas.

Monteiro lobato trabalhou, no Sítio do Picapau Amarelo, assuntos que puderam aumentar a cultura das crianças e jovens. 

A mitologia grega, a história das invenções, a geografia, a gramática e a matemática tiveram grande repercussão, sendo abordados até os dias de hoje nas escolas.

Os dois destaques para o mundo rural foram criados porque Lobato considerava que os autores da época eram estritamente urbanos, e não valorizavam a simplicidade da vida do homem do campo, dos passeios em fazendas, da importância da natureza para a vida do homem, nunca escrevendo sobre os mesmos.

O caricaturista Voltolino, por volta de 1910, da mesma época de Monteiro Lobato, aproveitou seus traços fortes e ar sério para criar charges do mesmo. Eram amigos e parceiros de trabalho, pois Voltolino era quem fazia as ilustrações das histórias de Lobato.

O autor formou-se em direito e jornalismo, onde escrevia artigos para revistas e jornais da época.

Em 1904, após ganhar um concurso literário, Lobato retratou seus sentimentos em relação à literatura, pela qual era apaixonado: “Tentei arrancar de mim o carnegão da literatura. Impossível. Só consegui uma coisa: adiar para depois dos trinta o meu aparecimento. Literatura é cachaça. Vicia. A gente começa com um cálice e acaba pau d’água na cadeia”.


Por Jussara Barros
Mundo Educação 

Em 18 de abril comemora-se o dia do nascimento de Monteiro Lobato, um dos maiores escritores da literatura infanto-juvenil brasileira, motivo pelo qual a data tornou-se o Dia Nacional do Livro Infantil.

Dentre seus livros, recebeu destaque a história do Jeca Tatu, um homem do campo, com uma vida muito simples, preguiçoso, onde o autor relembrou os tempos em que vivera num sítio.

Com essas histórias trabalhou em prol da defesa do meio ambiente, da reforma agrária, fez campanhas pela melhoria da saúde e falou sobre o petróleo, assuntos que até hoje fazem parte de nossas vidas.

Mas o grande sucesso de Monteiro Lobato foi a coleção O Sítio do Picapau Amarelo, após a invenção da Menina do Nariz Arrebitado – Narizinho. 

As histórias se passavam no sítio de Dona Benta, avó de Narizinho e Pedrinho, onde outros personagens davam graça às histórias, como: Tia Nastácia – que fazia deliciosos bolinhos de chuva; Tio Barnabé – o velho contador de causos; a dupla engraçada de trabalhadores rurais: Zé Carneiro e Pedro Malazarte; e os tão famosos personagens Emília, a boneca de pano, teimosa e engraçada; Visconde de Sabugosa, o sabugo de milho que vira gente, dono de uma apreciável inteligência.

As histórias acontecem no Sítio de Dona Benta, envolvendo outros personagens, levando lições de moral para as crianças. 

O Saci-Pererê e a Cuca eram os personagens perversos, que assustavam as pessoas.

Monteiro lobato trabalhou, no Sítio do Picapau Amarelo, assuntos que puderam aumentar a cultura das crianças e jovens. 

A mitologia grega, a história das invenções, a geografia, a gramática e a matemática tiveram grande repercussão, sendo abordados até os dias de hoje nas escolas.

Os dois destaques para o mundo rural foram criados porque Lobato considerava que os autores da época eram estritamente urbanos, e não valorizavam a simplicidade da vida do homem do campo, dos passeios em fazendas, da importância da natureza para a vida do homem, nunca escrevendo sobre os mesmos.

O caricaturista Voltolino, por volta de 1910, da mesma época de Monteiro Lobato, aproveitou seus traços fortes e ar sério para criar charges do mesmo. Eram amigos e parceiros de trabalho, pois Voltolino era quem fazia as ilustrações das histórias de Lobato.

O autor formou-se em direito e jornalismo, onde escrevia artigos para revistas e jornais da época.

Em 1904, após ganhar um concurso literário, Lobato retratou seus sentimentos em relação à literatura, pela qual era apaixonado: “Tentei arrancar de mim o carnegão da literatura. Impossível. Só consegui uma coisa: adiar para depois dos trinta o meu aparecimento. Literatura é cachaça. Vicia. A gente começa com um cálice e acaba pau d’água na cadeia”.