7 clássicos da literatura brasileira que mais caem nos vestibulares

Grande Sertões: Veredas é um dos clássicos da literatura que mais caem no vestibular

7 clássicos da literatura brasileira que mais caem nos vestibulares

Por Gabriele Silva
E+B Educação

Diversos clássicos da literatura brasileira são utilizados nos vestibulares para avaliar os conhecimentos dos estudantes de interpretação textual, escolas literárias, entre outros.

Quem está se preparando para o vestibular deve incluir a literatura em seus estudos pois os principais processos seletivos para ingresso no ensino superior cobram esse tipo de conteúdo.

Para ajudar os estudantes nessa jornada, listamos os 7 clássicos da literatura brasileira para vestibular. Confira:

1-) Dom Casmurro – Machado de Assis

A história de Bentinho, Dom Casmurro, e Capitu é narrada ao longo da obra, desde a juventude até a solitária velhice de Bento Santiago.

Clássico da literatura brasileira, Dom Casmurro explora diferentes temas, como ciúme, traição, descoberta do amor juvenil, complexidade das relações humanas, entre outros.

A obra explora a capacidade investigativa dos leitores e deixa um dos maiores enigmas da literatura: Capitu traiu Bentinho?

2-) O Cortiço – Aluísio Azevedo

Publicado pela primeira vez em 1890, o livro ‘O Cortiço’ de Aluísio Azevedo denuncia as desigualdades existentes nos cortiços do Rio de Janeiro durante o século XIX.

O livro é uma alegoria do Brasil ao demonstrar ideologias e relações sociais presentes na sociedade da época.

Com 23 capítulos, a obra é considerada um romance naturalista por buscar tecer uma crítica a uma realidade.

3-) Vidas Secas – Graciliano Ramos

Vidas Secas é um romance de Graciliano Ramos publicado pela primeira vez em 1938.

A obra narra o deslocamento de uma família nordestina do sertão em busca de uma vida melhor.

O livro retrata questões sociais, em especial a situação dos retirantes nordestinos.

Possui 13 capítulos sem uma linha temporal estabelecida.

4-) Capitães de Areia – Jorge Amado

Escrito por Jorge Amado, Capitães da Areia narra a vida de um grupo de meninos que ganham as ruas de Salvador.

Eles formam uma espécie de gangue que pratica diversas infrações nos bairros nobres da capital baiana.

O livro é narrado em terceira pessoa e apresenta as atitudes infratoras dos menores, assim como as aspirações e desejos da infância.

Capitães da Areia é uma das principais obras de Jorge Amado, romancista brasileiro mais traduzido e conhecido do mundo.

5-) Iracema – José de Alencar

Com estilo de romance Indianista e seguindo o modelo do Romantismo, Iracema, de José de Alencar, conta a história de amor entre Iracema, uma jovem índia, e Martim, jovem homem branco que se perde na floresta brasileira.

Os personagens vivem um romance proibido.

Iracema é uma índia que deveria preservar a sua virgindade por ser a guardiã do segredo da jurema.

A narrativa romântica de Iracema e Martim é uma referência e romantização da colonização portuguesa no país.

6-) Grande Sertão: Veredas – Guimarães Rosa

Considerada uma das obras mais importantes da literatura brasileira, Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa foi publicado em 1956 possui mais de 600 páginas.

Um fato que chama atenção no livro é a ausência de capítulos.

O livro narra as memórias da vida de Riobaldo, ex-jagunço, que conta as suas lutas, inseguranças e o amor por Diadorim.

A obra é considerada um romance experimental do modernismo brasileiro, trazendo a temática do regionalismo, presente na segunda fase do movimento.

7-) Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis

Escrito por Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas é uma narrativa irreverente que conta as histórias do defunto Brás Cubas, que decide narrar as suas aventuras depois de morto.

Valendo-se da ironia, o livro ironiza o luxo e exageros da elite da época.

A vida de Brás Cubas é narrada desde a sua infância até a sua morte, sem seguir uma ordem cronológica.

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