Aprovada na Unicamp e USP aconselha estratégia de estudo com rotina planejada e a partir de provas anteriores

Maria Eduarda Lopes, de 18 anos, moradora do bairro São Bernardo, em Campinas, foi aprovada na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade de São Paulo (USP), dois dos vestibulares mais concorridos e difíceis do Brasil. A jovem, aluna do Curso Pré-Vestibular da Oficina do Estudante, acredita que o resultado só foi possível devido a uma rotina bem planejada de estudos que incluía o uso de provas de anos anteriores. Agora, celebra, é tempo de iniciar uma nova jornada no sonho de se tornar pedagoga.

Duda diz que seguia fielmente um cronograma, no qual além das aulas assistidas de segunda à sábado, constava uma jornada complementar das 15h às 20h, de segunda à sexta-feira. Ou seja, nos dias úteis, estudava, no mínimo, por dez horas. “Todo sábado após as aulas, eu fazia um simulado que era corrigido na tarde de domingo. Domingo de manhã, assistia aulas das leituras obrigatórias dos vestibulares. Em seguida, redigia uma redação. Em média, sem contar as aulas, eram 36 horas de estudo por semana”, comenta.

Ela pontua que, parte fundamental do processo, era fazer exercícios e corrigi-los para identificar e entender seus erros. Deste modo, aprendia com as questões. “Quando eu encontrava muita dificuldade em algum assunto específico, fazia uma revisão mais aprofundada. Me organizei ao longo da semana para fazer, de forma fragmentada, pelo menos, uma prova de vestibular. Ao todo, refiz os exames da Unicamp e USP de 2015 à 2020, da 1ª e 2ª fase”, explicou. Duda analisa que essa ação a habituou aos estilos dos vestibulares.

Optou por estudar na Unicamp, pois além de considerá-la uma universidade incrível, está em Campinas, onde reside. Já a Pedagogia foi uma escolha pautada no conceito de que “a Educação é o caminho para uma sociedade cada vez mais humana e justa”.

A estudante revela que a decisão de fazer o Curso Pré-Vestibular da Oficina do Estudante se deu por achar necessário um apoio profissional para manter um ritmo de estudos conciso. “Sem a estrutura oferecida pela Oficina, eu não teria conseguido. A estrutura vai além da sala de aula, englobando o apoio dos coordenadores, plantonistas e funcionários em geral do Curso”, agradece.

Duda afirma que encontrou o equilíbrio entre a puxada rotina de estudos e a manutenção de uma vida pessoal saudável, com organização e sabendo priorizar o tempo. “Tive momentos de lazer, com a família, para namorar, amigos e para mim mesma”, destaca. Ressalta ainda que a participação da família em todo o processo foi essencial. “A minha base”, define. O irmão mais novo, de 13 anos, perguntava sobre o ‘relatório do dia’ para incentivá-la a seguir e realizar a programação toda.

Por fim, extravasa que as aprovações na Unicamp e USP a colocaram em estado pleno de felicidade. Duda recorda que procurou seu nome com ansiedade na listagem. Ao ver que havia sido convocada, “foi pura felicidade e lágrimas de emoção. Uma sensação única!”. “Sensação de objetivo concluído e gratidão por toda a trajetória percorrida para chegar até aqui”, encerra.

EDUCAÇÃO É INVESTIMENTO
Orgulhosa e com sentimento de dever cumprido, Rosemeire S. Lopes, empresária de 48 anos, frisa que as aprovações da filha são a realização de um sonho, que começou lá atrás, quando a ainda criança Duda começou a ir à escola. Agradece a Deus e recorda que ela e o esposo desde o princípio da jornada, analisaram a Educação como um investimento. Por isso, a jovem sempre frequentou colégios particulares.

Meire, como é chamada pelos amigos, elogia que Duda sempre foi muito estudiosa e dedicada: “prestou o Programa de Avaliação Seriada (PAS) desde a 1ª série do Ensino Médio e foi treineira em todos os anos”. Em 2020, a menina não avançou para a 2ª fase da Unicamp e não foi aprovada nesta etapa da USP. Meire finaliza que, no cursinho, a filha amadureceu o que falta para conseguir atingir seus objetivos.