Aluno da Oficina é 1° colocado em economia na USP
Trabalhar, estudar e ainda conseguir passar em 1º lugar em economia na USP? Acredite, isso é possível. Rodrigo Pellegrino Foz, 22, estudava de manhã no cursinho da Oficina do Estudante em Campinas e trabalhava à tarde e à noite em um shopping da cidade.
Já havia feito dois anos de engenharia de produção na USP em São Carlos, mas, não gostou, e resolveu mudar de rota, passando de Exatas para Humanas – recomeçando quase do zero.
Dicas práticas
Mas como ele conseguiu esse feito? Motivação, disciplina e apoio profissional foram os diferenciais, segundo o próprio estudante. “É preciso determinação naquilo que você quer atingir. Eu queria trabalhar e estudar, e, em alguns momentos, eu não consegui. Mas, em grande parte, o que fez dar certo foi a força de vontade”, afirma.
O caminho das pedras é simples, mas não é fácil. “Primeiro você tem que determinar uma rotina de estudos. Tem que ter os horários fixos, porque se não for assim, você sempre vai deixando pra depois, e acaba indo dormir sem ter feito nada durante o dia”.
Quanto ao apoio profissional, destaca: “o mais importante são as aulas e usar o material a seu favor, fazendo os exercícios. Todo mundo que faz um cursinho como o da Oficina chega preparado – muito mais do que qualquer outra pessoa -, porque além de tudo ele te dá suporte emocional, psicológico. Os orientadores do Curso estão sempre por perto, conversando e fazendo de tudo pra ajudar”.
Ainda de acordo com Foz, a aprovação é o resultado automático do esforço praticado. “É natural. Você assiste às aulas, faz exercícios, vai ao plantão (de dúvidas), e uma hora ou outra, não tem jeito, você acaba pegando a matéria, porque em um único dia, você tem muito tempo e consegue conciliar tudo que quiser, se tiver motivação e disciplina”.
Quando soube que foi aprovado, o aluno sentiu alívio e gratificação. “Foi uma sensação de dever cumprido. E esse sentimento é ainda mais gostoso do que a própria alegria em si”.
Excepcional
O diretor pedagógico do curso pré-vestibular da Oficina, Marelo Pavani – que tem décadas de experiência em vestibulares – lembra que aprovação na USP não é algo corriqueiro. “Não é algo trivial. Passar já é um baita resultado, e, ser aprovado em 1º lugar é menos trivial ainda”.
Além disso, Pavani ressalta que – mesmo sendo difícil – é algo realizável. “(A aprovação de Rodrigo), nos mostra que é possível. Muitos me perguntam se fazer cursinho à noite dá resultado. E a aprovação dele nos mostra que sim – que com esforço e planejamento tudo é possível”.
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