Thiago Orzari Padovezi – Ciências Econômicas | Unicamp, USP e Unesp

Thiago Orzari Padovezi – Ciências Econômicas | Unicamp, USP e Unesp

“Estou animado para a segunda fase. A USP é uma faculdade muito boa e não vejo a hora dessa prova passar e poder comemorar a passagem na universidade pública considerada a melhor do Brasil.” Thiago Orzari Padovezi, de 18 anos e aluno do pré-vestibular, fez essa previsão antes da prova da segunda fase do vestibular da Universidade de São Paulo (USP).

Ele só não esperava que a tríplice aprovação viria pouco tempo depois. O aluno passou em Ciências Econômicas na USP, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Thiago escolheu estudar em Campinas: “Apesar da USP ser considerada a melhor do Brasil, sempre foi meu sonho estudar e me formar na Unicamp e vou realizá-lo.”

Você fez um ano de cursinho seguido do Ensino Médio? O que o motivou a fazer curso pré-vestibular? Conte sobre a sua rotina de estudos.

Após sair do Ensino Médio fui direto fazer um ano de curso pré-vestibular e várias coisas me motivaram a fazer essa escolha. Dentre elas – sendo a mais óbvia: a vontade e o interesse em passar em uma faculdade pública de renome, como a USP ou a Unicamp.

E, também, tenho um histórico familiar que me “empurrou” para a universidade pública. Relembro que a minha família se mudou para Campinas com o único intuito das gerações futuras terem a oportunidade de estar perto das duas melhores faculdades do país.

Meu ano de estudos foi bem pesado. Eu, por conta de vir de uma escola pública e dos anos de pandemia, me sentia muito despreparado para a competição que é o vestibular e sentia que não tinha noções básicas de disciplinas como Química e Física.

Desta maneira, para conseguir equilibrar a competição ao meu lado, me esforcei muito e estudei todos os dias por mais de 4 horas após as aulas – que já tomavam minha manhã inteira. Cheguei em um ponto que, em dias específicos, começava a estudar às 7h e voltava para minha casa após às 21h.

Por que a escolha por Ciências Econômicas?

Sempre me interessei pela área por mim mesmo, buscando novas informações e estudando por conta própria. No entanto, aqui também há um histórico familiar, tendo em vista que seis integrantes da minha família são economistas e, desta forma, eles me encaminharam para entrar nesse mundo desde muito cedo.

Qual foi a sua sensação ao ver seu nome na lista de aprovados em primeira chamada?

Sensação de euforia. Não consegui acreditar que meu nome realmente estava na lista de aprovados. Minha mente – e, provavelmente, a mente de todos os vestibulandos – já estava certa que não iria passar, e que seria necessário mais um ano de cursinho para eu entrar no curso dos meus sonhos. Então, quando vi que eu passei, fiquei tão alegre que fiquei sem reação, demorando uns minutos para realmente acreditar que o sofrimento da vida de cursinho havia acabado.

Como os professores da Oficina ajudaram você a conquistar a vaga? Tem algum professor que queira destacar na sua jornada do cursinho? Se sim, conte o motivo ou algo que ele tenha falado e marcado você.

Os professores ajudaram “mastigando” o conteúdo por mim. Em um ano de cursinho, o estudante tem que revisar todo o conteúdo dos três anos do Ensino Médio, e desta forma, claro que não temos tempo para ficar debatendo os assuntos ou os aprofundando muito. Os professores explicavam o mais sucintamente e o mais claro possível para nós, vestibulandos, conseguirmos entender e aproveitar todo o conteúdo.

Vários professores me marcaram, e é muito complicado falar de um, em específico. Marquinhos, de História; Claudia, de Matemática; Gustavo, de Biologia; e Sebastian, de Geografia. Todos estes me marcaram pela, exatamente, a mesma coisa: uma didática incrível que consegue deixar coisas extremamente difíceis em, comicamente, fáceis.

Qual dica / quais dicas você pode dar para quem tem o objetivo de passar numa universidade pública?

Acredito que a maior dica que posso dar é focar em estudar e deixar para aproveitar a vida de jovem adulto após os vestibulares.

O sentimento de “não fiz o suficiente” ou “poderia ter feito mais” é torturante, e ter a paz de espírito após as provas, que você deu seu máximo, é a melhor coisa que um vestibulando pode sentir.

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