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Como mercado de livros brasileiros aumentou vendas e lucro no 1º semestre de 2021

31 de Agosto de 2021

 

 

 

 

 

Como mercado de livros brasileiros aumentou vendas para fora e lucrou mais no 1º semestre de 2021 que em 2020 inteiro

Por Thaís Matos, G1
Arte divulgação: Na imagem, os escritores Ailton Krenak e Machado de Assis 

Livros brasileiros e direitos autorais de obras nacionais são exportáveis, fazem sucesso fora do país e dão lucro. Em apenas seis meses o valor das vendas superou o arrecadado no ano passado inteiro: no primeiro semestre deste ano, livros e direitos vendidos somaram US$ 650 mil (cerca R$ 3.350). Nos 12 meses de 2020, o mercado lucrou US$ 636 mil.

Os dados são do Brazilian Publishers, um projeto de internacionalização de conteúdo brasileiro tocado em parceria pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Em primeiro lugar, o reaquecimento do mercado de livros em todo o mundo ajudou a alavancar as vendas dos produtos nacionais no exterior.
 

Mas um trabalho intenso de divulgação também entra nessa conta:

  • Representantes do mercado brasileiro aumentaram a presença em dois nichos importantes: feiras do livro e rodadas de negócios. Livros brasileiros foram expostos em Bolonha (Itália) e Londres (Inglaterra). E no segundo semestre, têm presença garantida nas feiras de Frankfurt (Alemanha) e Guadalajara (México).
  • O catálogo de livros também aumentou. Novas editoras passaram a disponibilizar suas obras para o mercado internacional.
  • O programa Bolsa de Apoio à Tradução auxiliou editoras menores a disponibilizar seus livros em vários idiomas. Até o fim do ano, oito livros que conseguiram a bolsa serão vendidos em França, Egito, México e Moçambique.

De Machado de Assis esgotado a sucesso de Krenak

Livros brasileiríssimos costumam agradar e despertar a curiosidade dos gringos. No ano passado, "Memórias póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, foi relançado com nova tradução nos Estados Unidos e esgotou em um dia.

Mas o público de fora não está interessado apenas nos clássicos. O interesse por religião, costumes e populações nativas do Brasil também fazem sucesso.

Segundo a CBL, dois grandes destaques de vendas neste ano foram os livros “A vida não é útil” e “Ideias para adiar o fim do mundo” lançados em 2020 e 2019 pelo líder indígena Ailton Krenak. Títulos sobre religiões afro-brasileiras também venderam bastante.

Boas vendas no Brasil também

No país, o mercado de livro também vive boa fase. No primeiro período deste ano, foram vendidas 28 milhões de obras. No mesmo período do ano passado, o volume era de 18,9 milhões. O aumento representa 48,5% em volume de vendas e a recuperação do setor na pandemia.

O faturamento também subiu: passou de R$846,2 milhões em 2020 para R$1,19 bilhão em 2021, um aumento de 39,9%, segundo dados da Nielsen BookScan. Entre os fatores que ajudam a explicar o aumento, estão promoções, muitos lançamentos, crianças em casa e ação nas redes sociais.

Em julho, o G1 mostrou a influência do TikTok neste mercado. Obras famosas e divulgadas na rede social estavam entre as mais vendidas do mês no Brasil. As vendas de literatura infantojuvenil, que mais bombam no app, subiram 42% este ano.


 

 

 

 

 

Como mercado de livros brasileiros aumentou vendas para fora e lucrou mais no 1º semestre de 2021 que em 2020 inteiro

Por Thaís Matos, G1
Arte divulgação: Na imagem, os escritores Ailton Krenak e Machado de Assis 

Livros brasileiros e direitos autorais de obras nacionais são exportáveis, fazem sucesso fora do país e dão lucro. Em apenas seis meses o valor das vendas superou o arrecadado no ano passado inteiro: no primeiro semestre deste ano, livros e direitos vendidos somaram US$ 650 mil (cerca R$ 3.350). Nos 12 meses de 2020, o mercado lucrou US$ 636 mil.

Os dados são do Brazilian Publishers, um projeto de internacionalização de conteúdo brasileiro tocado em parceria pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Em primeiro lugar, o reaquecimento do mercado de livros em todo o mundo ajudou a alavancar as vendas dos produtos nacionais no exterior.
 

Mas um trabalho intenso de divulgação também entra nessa conta:

  • Representantes do mercado brasileiro aumentaram a presença em dois nichos importantes: feiras do livro e rodadas de negócios. Livros brasileiros foram expostos em Bolonha (Itália) e Londres (Inglaterra). E no segundo semestre, têm presença garantida nas feiras de Frankfurt (Alemanha) e Guadalajara (México).
  • O catálogo de livros também aumentou. Novas editoras passaram a disponibilizar suas obras para o mercado internacional.
  • O programa Bolsa de Apoio à Tradução auxiliou editoras menores a disponibilizar seus livros em vários idiomas. Até o fim do ano, oito livros que conseguiram a bolsa serão vendidos em França, Egito, México e Moçambique.

De Machado de Assis esgotado a sucesso de Krenak

Livros brasileiríssimos costumam agradar e despertar a curiosidade dos gringos. No ano passado, "Memórias póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, foi relançado com nova tradução nos Estados Unidos e esgotou em um dia.

Mas o público de fora não está interessado apenas nos clássicos. O interesse por religião, costumes e populações nativas do Brasil também fazem sucesso.

Segundo a CBL, dois grandes destaques de vendas neste ano foram os livros “A vida não é útil” e “Ideias para adiar o fim do mundo” lançados em 2020 e 2019 pelo líder indígena Ailton Krenak. Títulos sobre religiões afro-brasileiras também venderam bastante.

Boas vendas no Brasil também

No país, o mercado de livro também vive boa fase. No primeiro período deste ano, foram vendidas 28 milhões de obras. No mesmo período do ano passado, o volume era de 18,9 milhões. O aumento representa 48,5% em volume de vendas e a recuperação do setor na pandemia.

O faturamento também subiu: passou de R$846,2 milhões em 2020 para R$1,19 bilhão em 2021, um aumento de 39,9%, segundo dados da Nielsen BookScan. Entre os fatores que ajudam a explicar o aumento, estão promoções, muitos lançamentos, crianças em casa e ação nas redes sociais.

Em julho, o G1 mostrou a influência do TikTok neste mercado. Obras famosas e divulgadas na rede social estavam entre as mais vendidas do mês no Brasil. As vendas de literatura infantojuvenil, que mais bombam no app, subiram 42% este ano.