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Tira Dúvidas

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Por que o uso de glitter é condenado?

19 de Fevereiro de 2020

Por Diogo Lopes Dias
Brasil Escola/ UOL 

O glitter é composto por pedaços metálicos, de múltiplas colorações, bastante utilizado na decoração corporal, principalmente no carnaval, ou em trabalhos artísticos diversos.

Esse material colorido é o resultado do corte de uma fina lâmina de um plástico do tipo copolímero, coberto com uma fina lâmina de alumínio, ou outros materiais, como óxidos metálicos (como o titânio).

Em geral, os pedaços de glitter são cortados no tamanho de 1 mm2, o que o torna um produto que merece atenção quanto ao seu uso, principalmente em áreas do corpo próximas aos olhos.

A aderência do glitter à pele ou a superfícies como isopor requer a utilização de produtos como cola, maquiagem ou cremes corporais.

Por tratar-se de um plástico, o glitter exige atenção também em seu descarte, já que é um produto não biodegradável.

Copolímeros que formam o glitter
O copolímero é um tipo de plástico formado em reação de polimerização de adição entre dois ou mais monômeros, obrigatoriamente diferentes, como no esquema representado a seguir:

Nessa reação, há a quebra da ligação pi entre os carbonos do monômero 1 e do monômero 2. Em cada um desses carbonos, é formado um sítio de ligação que unirá as duas estruturas.

Produtos confundidos com glitter
Vários são os produtos que podem ser confundidos com o glitter, como o brocal, a purpurina e o pó de estrela. Confira a seguir as diferenças entre esses produtos:

Brocal: é produzido por um copolímero à base de monômeros de cloreto de vinila, assim como o glitter pode ser feito, mas cortado em pedaços maiores. É um produto que exige cola para ser fixado em superfícies, principalmente na pele humana.

Purpurina: também apresenta na sua constituição copolímeros, porém com uma quantidade maior de metal alumínio na mistura. No processo de corte, os pedaços da purpurina são menores que os do glitter.

O fato de as partículas da purpurina serem menores favorece uma melhor aderência, espalhando-se bem sobre os materiais, o que exige menos produtos para colar

Pó de estrela: é um material à base do mineral mica, coberto por óxidos responsáveis pelo brilho. Ele apresenta como principal característica o fato de poder aderir à pele de uma pessoa sem a necessidade de cola ou outro produto, além de ser biodegradável.

A problemática ambiental do glitter
Os pedaços do glitter são pequenos, por isso, quando descartados no ambiente, principalmente na água, podem prejudicar a fauna marinha, principalmente peixes e outros seres aquáticos pequenos, pois esses animais podem confundi-los com alimento.

Como o glitter é um material que não pode ser metabolizado pelo organismo de um ser vivo, apenas acumula-se, pode gerar danos estruturais e respiratórios nesses seres.

Vale ressaltar que o glitter somente chega ao ambiente aquático quando o enviamos para esse ecossistema, e isso ocorre com o descarte inadequado no lixo ou na retirada do produto da pele.

Com o uso crescente desse produto para enfeitar o corpo, em qualquer época do ano, não apenas no carnaval, há uma maior preocupação com a questão ambiental. Entretanto, além do glitter, vários outros produtos plásticos são descartados na natureza, independentemente do tamanho, que, da mesma maneira, afetam e prejudicam o meio ambiente.

Portanto, devemos estar atentos à forma como descartamos os materiais plásticos, e, se possível, evitar a sua produção e uso, substituindo-os por materiais com maior biodegradação e que não prejudiquem os ecossistemas.


Por Diogo Lopes Dias
Brasil Escola/ UOL 

O glitter é composto por pedaços metálicos, de múltiplas colorações, bastante utilizado na decoração corporal, principalmente no carnaval, ou em trabalhos artísticos diversos.

Esse material colorido é o resultado do corte de uma fina lâmina de um plástico do tipo copolímero, coberto com uma fina lâmina de alumínio, ou outros materiais, como óxidos metálicos (como o titânio).

Em geral, os pedaços de glitter são cortados no tamanho de 1 mm2, o que o torna um produto que merece atenção quanto ao seu uso, principalmente em áreas do corpo próximas aos olhos.

A aderência do glitter à pele ou a superfícies como isopor requer a utilização de produtos como cola, maquiagem ou cremes corporais.

Por tratar-se de um plástico, o glitter exige atenção também em seu descarte, já que é um produto não biodegradável.

Copolímeros que formam o glitter
O copolímero é um tipo de plástico formado em reação de polimerização de adição entre dois ou mais monômeros, obrigatoriamente diferentes, como no esquema representado a seguir:

Nessa reação, há a quebra da ligação pi entre os carbonos do monômero 1 e do monômero 2. Em cada um desses carbonos, é formado um sítio de ligação que unirá as duas estruturas.

Produtos confundidos com glitter
Vários são os produtos que podem ser confundidos com o glitter, como o brocal, a purpurina e o pó de estrela. Confira a seguir as diferenças entre esses produtos:

Brocal: é produzido por um copolímero à base de monômeros de cloreto de vinila, assim como o glitter pode ser feito, mas cortado em pedaços maiores. É um produto que exige cola para ser fixado em superfícies, principalmente na pele humana.

Purpurina: também apresenta na sua constituição copolímeros, porém com uma quantidade maior de metal alumínio na mistura. No processo de corte, os pedaços da purpurina são menores que os do glitter.

O fato de as partículas da purpurina serem menores favorece uma melhor aderência, espalhando-se bem sobre os materiais, o que exige menos produtos para colar

Pó de estrela: é um material à base do mineral mica, coberto por óxidos responsáveis pelo brilho. Ele apresenta como principal característica o fato de poder aderir à pele de uma pessoa sem a necessidade de cola ou outro produto, além de ser biodegradável.

A problemática ambiental do glitter
Os pedaços do glitter são pequenos, por isso, quando descartados no ambiente, principalmente na água, podem prejudicar a fauna marinha, principalmente peixes e outros seres aquáticos pequenos, pois esses animais podem confundi-los com alimento.

Como o glitter é um material que não pode ser metabolizado pelo organismo de um ser vivo, apenas acumula-se, pode gerar danos estruturais e respiratórios nesses seres.

Vale ressaltar que o glitter somente chega ao ambiente aquático quando o enviamos para esse ecossistema, e isso ocorre com o descarte inadequado no lixo ou na retirada do produto da pele.

Com o uso crescente desse produto para enfeitar o corpo, em qualquer época do ano, não apenas no carnaval, há uma maior preocupação com a questão ambiental. Entretanto, além do glitter, vários outros produtos plásticos são descartados na natureza, independentemente do tamanho, que, da mesma maneira, afetam e prejudicam o meio ambiente.

Portanto, devemos estar atentos à forma como descartamos os materiais plásticos, e, se possível, evitar a sua produção e uso, substituindo-os por materiais com maior biodegradação e que não prejudiquem os ecossistemas.