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Tira Dúvidas

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Qual é a cor do Sol?

24 de Abril de 2019

Resumo: apesar de ser representado na cor laranja ou em tons avermelhados, o Sol apresenta outra cor originalmente

Por Rafael Helerbrock
Mundo Educação 

É comum ver o Sol representado na cor laranja ou até mesmo em tons próximos do vermelho. No entanto, assim como todas as outras estrelas, o Sol produz a sua própria luz por meio do processo de fusão nuclear. 

Durante essas intensas reações, todos os comprimentos de onda do espectro eletromagnético são produzidos, do infravermelho aos raios gama, passando por todos os comprimentos de onda da luz visível, do violeta ao vermelho (entre 380 nm e 720 nm). Portanto, o Sol é branco.

Os tons de amarelo e vermelho que enxergamos ao olhar para o Sol surgem por causa da dispersão dos raios solares ao adentrarem a atmosfera. 

Por que vemos o Sol em tons de laranja e vermelho?

Quando a luz produzida pelo Sol atinge a atmosfera terrestre, alguns comprimentos de onda menores, como o violeta e o azul, são imediatamente espalhados pelas pequenas partículas que compõem a atmosfera. 

Esse fenômeno é chamado de dispersão de Rayleigh e só ocorre nos casos em que as partículas iluminadas são muito menores que o comprimento de onda da luz incidente, sendo, portanto, um fenômeno muito mais frequente em gases.

Dessa forma, os comprimentos de onda maiores, como o laranja e vermelho, conseguem passar através da atmosfera sem sofrer um grande espalhamento, por isso, o céu apresenta coloração azul, e a nossa fonte de luz, o Sol, apresenta o tom laranja ou vermelho.

Com a mudança do ângulo de incidência da luz solar, durante o pôr do Sol, por exemplo, a distância percorrida pela luz solar é maior, e a absorção dos comprimentos de onda menores é ainda mais evidente. 

Já percebeu que durante o zênite (ao meio-dia) a cor do Sol é muito mais próxima do branco? Isso ocorre por causa da menor distância percorrida pelos raios solares e, consequentemente, do menor espalhamento das cores azul e violeta.

Por qual motivo, então, vemos o céu azul e não violeta? A resposta está na sensibilidade à luz. 

As células especializadas em captar as cores, chamadas de cones, respondem melhor ao estímulo da luz cujo comprimento de onda encontre-se entre o verde e o azul (cerca de 508 nm) do que à ultravioleta, portanto, esses tons são mais visíveis para nós.

Espectro solar

O Sol é categorizado como uma estrela de sequência principal, ou seja, ele funde átomos de Hidrogênio em átomos de Hélio para produzir sua energia. Dentro dessa classificação astronômica, o Sol é considerado uma estrela anã amarela. 

Sua categoria, no entanto, não tem a ver com a sua coloração, mas com o seu diâmetro e a temperatura de sua superfície, de aproximadamente 5800 K.

Além disso, apesar de a radiação solar apresentar todos os comprimentos de onda visíveis, o Sol não os produz com a mesma intensidade, isto é, algumas frequências são produzidas com maior potência pelo Sol. Entre as cores visíveis, a região do azul é a mais produzida pelo sol, por exemplo.


Resumo: apesar de ser representado na cor laranja ou em tons avermelhados, o Sol apresenta outra cor originalmente

Por Rafael Helerbrock
Mundo Educação 

É comum ver o Sol representado na cor laranja ou até mesmo em tons próximos do vermelho. No entanto, assim como todas as outras estrelas, o Sol produz a sua própria luz por meio do processo de fusão nuclear. 

Durante essas intensas reações, todos os comprimentos de onda do espectro eletromagnético são produzidos, do infravermelho aos raios gama, passando por todos os comprimentos de onda da luz visível, do violeta ao vermelho (entre 380 nm e 720 nm). Portanto, o Sol é branco.

Os tons de amarelo e vermelho que enxergamos ao olhar para o Sol surgem por causa da dispersão dos raios solares ao adentrarem a atmosfera. 

Por que vemos o Sol em tons de laranja e vermelho?

Quando a luz produzida pelo Sol atinge a atmosfera terrestre, alguns comprimentos de onda menores, como o violeta e o azul, são imediatamente espalhados pelas pequenas partículas que compõem a atmosfera. 

Esse fenômeno é chamado de dispersão de Rayleigh e só ocorre nos casos em que as partículas iluminadas são muito menores que o comprimento de onda da luz incidente, sendo, portanto, um fenômeno muito mais frequente em gases.

Dessa forma, os comprimentos de onda maiores, como o laranja e vermelho, conseguem passar através da atmosfera sem sofrer um grande espalhamento, por isso, o céu apresenta coloração azul, e a nossa fonte de luz, o Sol, apresenta o tom laranja ou vermelho.

Com a mudança do ângulo de incidência da luz solar, durante o pôr do Sol, por exemplo, a distância percorrida pela luz solar é maior, e a absorção dos comprimentos de onda menores é ainda mais evidente. 

Já percebeu que durante o zênite (ao meio-dia) a cor do Sol é muito mais próxima do branco? Isso ocorre por causa da menor distância percorrida pelos raios solares e, consequentemente, do menor espalhamento das cores azul e violeta.

Por qual motivo, então, vemos o céu azul e não violeta? A resposta está na sensibilidade à luz. 

As células especializadas em captar as cores, chamadas de cones, respondem melhor ao estímulo da luz cujo comprimento de onda encontre-se entre o verde e o azul (cerca de 508 nm) do que à ultravioleta, portanto, esses tons são mais visíveis para nós.

Espectro solar

O Sol é categorizado como uma estrela de sequência principal, ou seja, ele funde átomos de Hidrogênio em átomos de Hélio para produzir sua energia. Dentro dessa classificação astronômica, o Sol é considerado uma estrela anã amarela. 

Sua categoria, no entanto, não tem a ver com a sua coloração, mas com o seu diâmetro e a temperatura de sua superfície, de aproximadamente 5800 K.

Além disso, apesar de a radiação solar apresentar todos os comprimentos de onda visíveis, o Sol não os produz com a mesma intensidade, isto é, algumas frequências são produzidas com maior potência pelo Sol. Entre as cores visíveis, a região do azul é a mais produzida pelo sol, por exemplo.