Planejamento e metas: as palavras-chave para um ano letivo de sucesso
“É natural que, em todos os anos, tenhamos a esperança de um ano letivo melhor do que foi o anterior”, explicou o diretor pedagógico Antunes Rafael do Colégio Oficina do Estudante.
Chegar em dezembro com todas as metas cumpridas é o grande desafio da equipe pedagógica e é fundamental realizar um planejamento eficiente. “Pode não ser uma garantia, mas a possibilidade de alcançar um ano letivo bem-sucedido é muito maior com esse roteiro.”
Ele ainda explicou que todo esse processo influencia diretamente na organização e na rotina escolar e, também, otimiza o tempo e o trabalho de todos os envolvidos, como diretores, coordenadores, orientadores e professores, além de contribuir para a execução eficaz das atividades diárias.
Rafael relembrou um ponto importante: à medida que o período de pandemia da Covid-19 vai se distanciando, a equipe pedagógica percebeu um resgate da rotina de estudos e do envolvimento dos alunos com os processos acadêmicos.
“Essa mudança também foi percebida no corpo docente: todos os anos, as expectativas precisam ser realinhadas e atualizadas, por isso, é necessário que o professor busque novas ferramentas e estratégias para se conectar aos alunos e suas necessidades.”
Novas gerações e envolvimento dos alunos
Na Oficina do Estudante, segundo o diretor, são oferecidas ferramentas aos professores, de como lidar com essa faixa etária e seus desafios. “O planejamento começa sempre com uma etapa formativa: trazemos profissionais especializados em crianças e adolescentes para falar para nossos professores.”
Ele acrescenta que lidar com eles é um grande desafio e não apenas no contexto escolar. “Nós trabalhamos conceitos filosóficos e científicos com objetivo de demonstrar, para o aluno, a necessidade e importância do tempo e, além disso, as disciplinas de educação socioemocional e os profissionais de orientação educacional estão conosco para apoiar o trabalho docente na formação destes alunos.”
É essencial ressaltar o modelo avaliativo proposto pelo Colégio. “As provas semanais permitem um maior envolvimento dos alunos com o processo e isso facilita o acompanhamento do desempenho acadêmico, tanto por parte dos professores, famílias e os próprios alunos.”
Fala, professor!
Edvaldo Pereira Lopes, professor de História, conta que o Colégio cumpre um papel social de relevância, na medida que as ações socializadoras auxiliam na formação da identidade, os novos conhecimentos para leitura e compreensão de si e do mundo. “Nós, da equipe pedagógica, todos os anos, desenvolvemos as habilidades necessárias para os novos desafios, por exemplo, reconhecer e respeitar estas demandas da adolescência nas abordagens de cada aula.”
“A adolescência é uma montanha-russa. Nessa aventura, os estudantes deparam-se com um ‘looping’, uma outra volta mirabolante: novos interesses e/ou o total desinteresse. Em certos momentos, diversão para alguns; angústia e medo para outros, mas a analogia acaba quando o ingresso na montanha-russa é opcional e a chegada da adolescência, não!”, finalizou.
Projeto Brother
Não podemos esquecer que, em todos os anos, nos despedimos de quem se forma no Ensino Médio, conhecemos novos alunos e desejamos boas-vidas a milhares de pessoas. “A adaptação ao novo ano letivo é inerente à vida do estudante: para isso, é importante que a escola tenha projetos específicos nessa área, a fim de auxiliar os alunos na adaptação” definiu Rafael.
Segundo o professor Edvaldo, para alguns estudantes, a ansiedade e a insegurança com as novas amizades podem atrapalhar o acolhimento nos primeiros dias de aula e é recomendável neste caso, partilhar suas angústias com um adulto familiar ou do colégio, um professor ou orientador educacional.”
“Na Oficina, preparamos atividades de acolhimento para recepção e integração, e a participação dos alunos nestas ações contribuem para fortalecer os vínculos e auxiliam no fortalecimento e desenvolvimento da autoconfiança e resiliência.”
Rafael lembra que, aqui no Colégio, tem uma proposta muito significativa, o Projeto Brother. “Ele consiste no acolhimento dos alunos calouros por parte dos veteranos: os novos são acompanhados pelos que já conhecem toda a rotina e estrutura, durante as primeiras semanas de aula, para que conheçam a escola, os professores e seja inseridos nos grupos.”
Maria Joana Gonçalves já é aluna Oficina, irá cursar a 3ª série do Ensino Médio e está mais que pronta para encarar o último ano da Educação Básica. “Vou focar meus estudos para passar no vestibular, já que quero cursar Jornalismo e sei que não será fácil passar numa faculdade pública”. Majô finalizou que concentração será a palavra-chave para o seu objetivo, sem esquecer de aproveitar muito essa fase. “E só fazemos o último ano do Médio uma vez na vida e eu quero curtir muito também para guardar boas recordações.”
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