Entre os temas mais recorrentes do debate público, está o bullying, que deve pautar a próxima edição do Enem e os vestibulares. O crescimento do discurso de ódio nas redes sociais, além de impulsionar uma onda de populismo político que compromete a democracia, fortalece os ataques, com foco na manifestação do preconceito quanto às diferenças.

Por meio da violência, seja verbal, física ou psicológica, a vida nas escolas, em alguns casos, catalisa um ambiente de intolerância, incapaz de lidar com o outro. Na Internet, as ameaças, a exposição de fotos íntimas, e a difusão de mensagens ofensivas alimentam uma cultura de conflito entre os internautas, principalmente, em decorrência da atuação dos haters.

Diálogo interdisciplinar colabora com o combate à prática

Os professores, pais, coordenadores e demais lideranças das instituições de ensino, em atenção ao cenário atual, atuam em conjunto, com a finalidade de identificarem os focos e os organizadores, aplicarem penalidades, denunciarem os casos às autoridades públicas, e promoverem uma mudança no comportamento dos alunos.

Na dissertação, deve-se considerar, ao longo da proposta de intervenção, alguns dos possíveis meios de ação, que sejam alinhados à alteridade e à sociabilização. Por meio de políticas públicas dirigidas, é possível identificar, prevenir e desconstruir alguns dos fatores relacionados à promoção do estigma.