Jamal agora está no time da Oficina
Jamal Ali Osman faz parte do corpo docente do Colégio e Curso Oficina do Estudante. Engenheiro mecânico pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) (1994), atua desde 1997 (21 anos) como professor, com passagem por cursos pré-vestibulares de renome, como Anglo, Poliedro, NP Vestibulares, CPV. Em entrevista, o educador do Curso Pré-vestibular revela como estimular o aluno a se superar.
De que maneira a intervenção pedagógica deve equilibrar os estudos e a vida pessoal?
A aula deve conduzir o aluno ao fim almejado, ou seja, passar no vestibular. Mas, ao mesmo tempo, não se deve negligenciar o apelo à liberdade. O mais importante é a saúde emocional, capaz de motivar a galgar patamares cada vez mais complexos. Há cursos pré-vestibulares que sufocam o aluno, devido ao uso indiscriminado de um discurso de pressão. Se o candidato escolheu cursar Medicina, por exemplo, presume-se que já esteja consciente das metas que terá que cumprir. Portanto, a instituição deve tornar o caminho do vestibulando um conjunto de práticas, capaz de ser seguido. O intercâmbio de informações entre o professor e o aluno deve ocorrer em sintonia com as necessidades afetivas inerentes, que tanto influenciam na vida acadêmica.
Por que alguns estudantes assimilam, com mais facilidade, estímulos visuais do que auditivos?
Todas as lacunas na relação de ensino e aprendizagem devem ser preenchidas. Se o aluno tem facilidade com memórias visuais, deve-se buscar treinar a sua capacidade de compressão auditiva. Ao reconhecer as demandas individuais, é possível perceber as mudanças que devem ser feitas durante a atividade pedagógica.
Como lidar com os desafios de aprendizagem?
O cérebro do estudante é capaz de absorver as informações de todas as disciplinas. A maioria dos obstáculos pertinentes ao potencial de compreensão de exercícios de matemática está relacionada a um sentimento arraigado na infância, que o impede de conquistar novos patamares. Ao introjetar a narrativa de que é impossível fixar determinadas formas de resolução, o estudante acaba por se sabotar. De algum modo, a leitura equivocada de que as ciências exatas só são aprendidas por um determinado segmento privilegiado da sociedade é oriunda do modo como o tema foi abordado no Ensino Fundamental.
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